Nas últimas eleições quase 40 mil pessoas não foram às urnas
Pena de multa ou ainda, em caso de não pagamento, restrição de direitos são consequências para quem deixa de votar. Mas abrir mão do voto tem um preço ainda maior: o de ser governado por políticos que não te representam.
Em 2016, nas últimas eleições municipais, 39.928 eleitores aptos a votar em Marília não compareceram às urnas. Mesmo com o voto sendo obrigatório, na cidade apenas 76,38% dos eleitores aderiram.
O número de pessoas que não votaram naquela eleição corresponde a 79% dos votos obtidos pelo prefeito eleito – Daniel Alonso (PSDB) – e quase quatro vezes a votação do 3º colocado no pleito, Marcos Juliano, na época, pelo Solidariedade.
Além de ser decisivo para a escolha do futuro prefeito, as ausências também vão se refletir na representatividade e na qualidade da Câmara Municipal eleita.
Eleitores que não se sentem representados pelos quadros atuais ou que observam a possibilidade de piora do cenário da gestão pública tem ainda mais motivos para comparecer.
Quem realmente estiver fora do domicílio eleitoral e não puder votar, pode contar o recurso da justificativa de ausência.
O eleitor não paga nada para fazer o procedimento, que está acessível pelo aplicativo E-Título, disponível para Android (Play Store) ou iOs (App Store), ou ainda pode procurar pessoalmente uma sessão de justificativa.
Quem deixar de votar e também não fizer a justificativa, fica sujeito a multa – a ser fixada pela Justiça Eleitoral – e pode ter restrições de direitos, como participação em concursos e emissão de passaporte.