Juliano se revolta com acusações de Abelardo em debate
O candidato à Prefeitura de Marília, Marcos Juliano (PRTB), fez questão de deixar clara a sua revolta contra as acusações feitas por Abelardo Camarinha (Podemos) no debate promovido pela Band Paulista na noite desta quarta-feira (14).
O candidato do PRTB também relatou insatisfação com a organização do evento promovido pela emissora localizada em Presidente Prudente (distante 194 quilômetros de Marília).
Juliano escolheu Camarinha para fazer uma pergunta sobre segurança pública após sorteio do tema e citou envolvimento do candidato pelo Podemos em “mais de 700 processos” e “condenações”.
Camarinha não gostou e rebateu dizendo que “quem tem problema para explicar” é Juliano. “Problema de apropriação indébita, problema de agressão a familiares, outros tipos de abandono de lar”.
“Eu não tenho nenhuma… se eu tivesse alguma condenação, alguma coisa, eu não estaria aqui hoje disputando a eleição”, completou Camarinha, flagrantemente deturpando a realidade, já que realmente coleciona diversas condenações e é parte em centenas de processos.
Em sua réplica, no entanto, Juliano não rebateu as acusações feitas por Camarinha contra ele, e optou por focar no tema em debate. Posteriormente, porém, ele pediu direito de resposta, mas não foi atendido.
A reportagem apurou que a negativa ao pedido de resposta foi dada porque Juliano poderia ter usado seu tempo de réplica para esclarecer sobre as acusações de Camarinha, mas não o fez.
Mesmo assim, a negativa irritou Juliano que ao término do debate tentou gravar um vídeo demonstrando sua indignação, mas teria sido impedido por funcionários da Band Paulista – veja abaixo.
“É uma tática dele [Camarinha], atacar a honra das pessoas, a integridade das pessoas, citar fatos inexistentes, e o povo está de saco cheio disso, é uma sacanagem”, disse Juliano em entrevista ao Marília Notícia.
“Só fiquei decepcionado com o posicionamento da emissora. A Band deveria ter um posicionamento mais familiar, mais humano, e não simplesmente me responder que um colegiado tomou o posicionamento de não dar o direito de resposta”, completou Juliano.
De acordo com ele, não se trata de um direito de resposta técnico ou político, “estamos falando da ofensa da honra de uma pessoa, isso é inadmissível, isso não pode mais continuar acontecendo”.