Marília amanhece com qualidade do ar muito ruim
A qualidade do ar de Marília amanheceu nesta quarta-feira (7) classificada como ‘muito ruim’ segundo parâmetros verificados pelos equipamentos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
O maior problema identificado envolve o excesso no ar da cidade de micropartículas inaláveis, chamadas tecnicamente de MP10.
A situação é resultado das queimadas registradas durante todo o dia anterior – e que ainda persistem em alguns pontos do município.
Durante a noite de terça-feira (6) uma densa nuvem de fumaça podia ser vista no céu de Marília e chegou a descer ao nível do chão em várias regiões.
Nas redes sociais proliferaram queixas sobre dificuldade para respirar, ardência nos olhos, garganta seca e cheiro de defumação.
Segundo a Cetesb, a qualidade do ar muito ruim por conta da grande quantidade de micropartículas inaláveis pode provocar “aumento dos sintomas [respiratórios] em crianças e pessoas com doenças pulmonares e cardiovasculares”.
E não é somente em relação a tais grupos, a situação pode implicar inclusive no “aumento de sintomas respiratórios na população em geral”.
Para proteger a saúde, a agência sugere que “pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares, idosos e crianças devem evitar esforço físico pesado ao ar livre; o restante da população deve reduzir o esforço físico pesado ao ar livre”.
Na data anterior, dependendo da hora do dia, a qualidade do ar variou entre boa, moderada e ruim, apesar dos muitos focos de incêndio, baixa umidade relativa do ar e elevadas temperaturas. Nos últimos dias, porém, já havia sido registrada qualidade muito ruim, o que costuma ser bastante raro na cidade.