Escolas estaduais sofreram 21 atos de vandalismo na região este ano
Entre janeiro e setembro deste ano as escolas estaduais vinculadas à Delegacia de Ensino de Marília registraram 21 casos de vandalismo ou depredação, mais do que o dobro registrado em todo o ano passado, quando foram contabilizados nove casos do tipo.
Em 2020 as ocorrências continuam acontecendo mesmo durante a pandemia, quando as aulas presenciais foram suspensas. Desde março foram 15 casos.
O Marília Notícia teve acesso a informações sobre o tema obtidas com exclusividade pela agência de jornalismo independente Fiquem Sabendo, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Os dados levantados junto à Plataforma Conviva – Sistema Integrado de Registros Escolares mostram que entre as 30 ocorrências registradas desde o começo do ano passado, uma única unidade foi alvo de quase um terço delas.
Trata-se da escola Antônio Augusto Netto, com nove registros de vandalismo ou depredação, seis em 2019 e três em 2020. A unidade fica no Parque São Jorge, zona Sul de Marília.
A mesma escola já foi envolvida em diversas polêmicas, com uma diretora condenada por desvio de recursos, caso de furto e presença de simulacro de arma.
Em seguida, aparecem empatadas em número de casos de vandalismo entre 2019 e 2020 as escolas Professor Baltazar de Godoy Moreira, localizada no Somenzari, zona Norte de Marília, e a escola Professora Norma Monico Truzzi, que fica em Jafa, distrito de Garça. São quatro casos em cada.
Com duas ocorrências no mesmo período figuram no levantamento a escola Jardim Santa Antonieta, na zona Norte de Marília, e a Cultura e Liberdade, de Pompeia.