Servidores e prefeito se reúnem para discutir greve
Os servidores públicos municipais entraram no 12º dia de greve protestando em frente à Prefeitura e interditando mais uma vez a Avenida Sampaio Vidal durante esta segunda-feira (25).
Pela manhã, a diretoria do Sindimmar (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Município de Marília) e uma comissão de servidores, participaram de uma reunião com o vereador Herval Rosa Seabra (PSB).
No encontro, Herval apresentou algumas propostas da Prefeitura como: dias em greve não iriam ser descontados desde que repostos e o Projeto de Lei que prevê o ‘gatilho’, deveria ser estudado em conjunto com o sindicato e substituído por outro índice (os servidores quem o índice IPC-FIPE). A reposição salarial estaria totalmente descartada.
Os trabalhadores pedem reposição salarial de 8,42% mais 10% de aumento real e administração de Vinicius Camarinha (PSB) ofereceu apenas 4,5%. Segundo o sindicato, finalmente o prefeito irá atender e negociar com os servidores em uma reunião amanhã (26) pela manhã.
Desconto de dias parados
O juiz de Direito, Walmir Idalêncio dos Santos Cruz indeferiu pedido do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília, que apelou à Justiça para evitar o desconto dos dias de greve em folha de pagamento.
Em sua decisão, datada de 21 de maio, o magistrado ratifica que não se pode aceitar o enriquecimento indevido dos servidores em detrimento da Prefeitura Municipal.
Outra derrota na Justiça também se deu quanto às custas processuais, a decisão do juiz Walmir Idalêncio Cruz vai além, com o indeferimento da gratuidade judiciária solicitada pelo Sindicato dos Servidores. “Evidente e notório que o Sindimar é custeado por contribuições arcadas por inúmeros servidores públicos, sendo inverossímil a alegação de que não dispõe de meios para pagar taxa judiciária e despesas processuais”, alegou na sentença o magistrado. O sindicato ainda deve recorrer da decisão.