Compartilhamento de fotos íntimas aumentam 120%
O compartilhamento de fotos e vídeos íntimos em sites e aplicativos de celulares, como o Whatsapp, tem se tornando cada vez mais comum. A prática, entretanto, se tornou um perigo entre os jovens que, na maior parte das vezes, não medem riscos dessa exposição.
Entre os exemplos mais comuns e que fazem mais vítimas está o sexting – divulgação de mensagens, fotos ou gravações de conteúdo erótico ou sensual por meio eletrônico, principalmente, celulares.
Um levantamento da organização não governamental (ONG) Safernet, que há oito anos tem um serviço de denúncias online, aponta que, em 2014, foram registrados 224 casos de sexting – um aumento de 120% em relação a 2013 – quando foram registrados 101 casos.
Em 2012, a instituição inaugurou um serviço de ajuda em tempo real. Por meio do Helpline, onde os jovens têm a possibilidade de conversar e explicar a sua situação através de um chat. A maioria dos relatos envolvem ameaças, sofrimento e o medo da reação de outras pessoas, inclusive familiares e amigos.
Os jovens estão mais expostos aos compartilhamentos de fotos íntimas, pois estão vivenciado suas primeiras experiências sexuais. Atualmente, é comum os adolescentes namorarem pela internet, usam a webcam e as novas tecnologias para trocar mensagens e fotos – algumas delas com conteúdo íntimo.
A vítima do vazamento de fotos íntimas sofrerá por muito tempo. Antigamente, mudava-se de escola, de cidade. Mas e, hoje em dia, faz o que? Não adianta mudar de escola ou de cidade, pois aquele conteúdo vai atrás da vitima aonde ela for. A melhor opção é ligar para o Disque Direitos Humanos (Disque 100) que é um serviço de proteção de crianças e adolescentes com foco em violência sexual.