Com chuvas fracas, Marília completa 45 dias de estiagem
Com exceção de chuva moderada, registrada pontualmente no dia 27 de julho – apenas 2,6 milímetros – Marília vive uma severa estiagem que já completou 45 dias. A população tem sentido o incômodo do tempo seco, que favorece queimadas e doenças respiratórias.
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMet) apontam que a última precipitação expressiva na região aconteceu no final de junho, quando temporal chegou a provocar estragos em Marília.
Depois, apenas três milímetros, em duas chuvas fracas ao longo de todo o mês de julho.
A seca já está gerando impacto no abastecimento na cidade. O Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem) anunciou a redução em 250 mil litros por hora na captação superficial do Rio do Peixe.
Umidade relativa
Nesta quarta-feira (12), a umidade relativa do ar na região – em queda – atingiu 23%, conforme aferição do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru.
A população também tem sentido os efeitos da grande amplitude térmica (diferença entre a mínima e máxima). A variação em Marília, nesta terça-feira, foi de 19°C a 30°C. Em algumas cidades da região, como Ourinhos, chegou a variar de 13ºC a 32ºC.
O Ipmet prevê, para o sábado (15), a aproximação de uma frente fria. Há tendência de aumento da nebulosidade, com chuvas e trovoadas, porém isoladas. No domingo a frente fria pode trazer chuvas mais generosas, com trovoadas sobre todo o Estado.
Inverno
Baixo volume distribuído ao longo dos meses – maio a agosto – ou ainda longo período sem nenhuma chuva são característicos da época. No ano passado, conforme mostrou o Marília Notícia, o lago do Jardim Aquárius chegou a secar, devido à estiagem.