Xiaomi Mi Band 5: pulseira inteligente chega ao Brasil
A Xiaomi anunciou nesta quarta, 29, a chegada ao Brasil da Mi Band 5, nova geração de sua pulseira inteligente. O lançamento faz parte de um pacotão de produtos trazidos ao País pela DL, empresa mineira que toca a operação brasileira da marca chinesa. Além da Mi Band, a Xiaomi trouxe um modelo de fones de ouvido, um celular, um dispositivo para tornar TVs inteligentes e um kit de sensores de automação residencial. Todos os produtos já estão à venda no site da empresa.
Sucesso entre os brasileiros em suas últimas duas gerações, a Mi Band chega por aqui por R$ 500, impactada pela alta do dólar. Além do componente cambial, outro possível obstáculo para o acessório é a situação imposta pela pandemia de covid-19, no qual é mais difícil praticar exercícios. Nada disso, porém, parece abalar a confiança da empresa. “Temos boas expectativas de venda, pois os fãs brasileiros da marca pediram pela sua chegada ao Brasil”, disse ao Estado Luciano Barbosa, diretor de projetos da Xiaomi Brasil.
Ele conta que um dos recursos que impulsionam o interesse pelo acessório é a capacidade para monitorar exercícios que podem ser feitos em casa, como yoga, bicicleta ergométrica e pular cordas. Entre outros recursos estão uma nova tela de Amoled de 1,1 polegada, cerca de 20% maior do que na Mi Band 4. A promessa de autonomia de bateria é de 14 dias. E, ao contrário de gerações anteriores, a nova Mi Band não precisa ser ‘desmontada’ para ser carregada. Basta plugar um cabo no dispositivo.
O lançamento brasileiro da pulseira ocorre menos de três semanas após o seu lançamento global, uma velocidade nem sempre vista em lançamentos de eletrônicos. “Antes mesmo do anúncio global, conseguimos iniciar o processo de homologação na Anatel, o que permitiu que tivessemos velocidade”, explica Barbosa. Além da Mi Band 5, a Xiaomi traz ao País, um outro modelo de pulseira conectada, a Mi Band 4C.
Mais simples nos componentes e nos recursos, ela chega por R$ 300 e se soma ao portfólio da empresa, que ainda manterá nas lojas a Mi Band 3 e a Mi Band 4. Segundo a Xiaomi a Mi Band 3, que chegou ao mercado em 2017, atingiu a marca de um milhão de vendas em 17 dias. Já a Mi Band 4 teria chegado à marca em apenas uma semana.
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Junto com as pulseiras, a Xiaomi lançou o Redmi 9, um smartphone de entrada com recursos avançados. Por R$ 1.900, ele tem tela de 6,53 poelagadas com resolução Full HD+, bateria de 5.020 mAh, conjunto traseiro de câmeras com quatro lentes (câmera principal de 13 MP, grande-angular de 8 MP, câmera macro de 5 MP e uma câmera de profundidade de 2 MP), memória de 4 GB e armazenamento de 64 GB. O aparelho deve competir com o Galaxy A21s, da Samsung.
Chegou também ao País por R$ 500, o Mi TV Stick, dispositivo parecido com um pen drive para tornar qualquer TV numa smartv, concorrente direto do Chromecast, do Google, encontrado no varejo por cerca de R$ 390. Numa era em que muita gente tem um modelo de smartv, ou já experimento o Chromecast, vale a pena trazer o produto para o Brasil? Segundo Barbosa, sim. “Foi um dos produtos mais pedidos pelos fãs da marca, e a experiência é muita diferente do que é encontrado numa smartv. É mais fluído”, diz ele.
Complementam o pacote de lançamentos o Mi True Wireless Earphones 2 Basic, fones de ouvido sem fio mais simples que diversos concorrentes, o kit de automação residencial Mi Smart Sensor Set 2 e o roteador Mi Router 4A Giga Version. Os fones custam R$ 399, enquanto os AirPods, da Apple, variam entre R$ 1.350 e R$ 2.250.
O roteador custa R$ 400 e o kit de automação R$ 1.000. O kit é composto por um hub central, com suporte a conexões Wi-Fi, Bluetooth e Mesh, dois sensores de presença, dois sensores de abertura de portas e janelas e um interruptor inteligente. Os diferentes dipositivos podem ser usados em partes diferentes da casa para gerar automações.