Lixo e baderna na Cascata geram novos protestos de comerciantes
Principalmente durante a pandemia, a semana para os comerciantes da região da avenida Cascata – dispositivo viário que margeia a represa na zona Leste de Marília – tem começado com faxina e muito aborrecimento.
Eles têm que retirar o lixo deixado por pessoas sem respeito e responsabilidade, que usam o local para as mais diversas finalidades. São embalagens de alimentos, garrafas de bebida, caixas de papelão, microtubos de drogas e até fraldas infantis.
O Marília Notícia já mostrou a revolta de quem depende da qualidade o ambiente para trabalhar. Comerciantes usam as redes sociais para desabafar.
Essa semana, nova postagem. “Toda segunda-feira é a mesma coisa, temos que dispor um tempo e trabalho para limpar a sujeira dos nossos queridos jovens que ficam se reunindo na Avenida Cascata todos os dias, mas os finais de semana é pior”, denunciou o perfil de um café.
Autoridades e instituições públicas são marcadas nas postagens, mas as respostas não são efetivas. “@prefeitodanielalonso @emdurb_marilia vamos colocar placas de proibido estacionar no entorno após às 22h e lixeiras por favor!! Tá f. viu #ajudaeufio”, assina o café.
O problema não é recente, conta o empresário Leandro Moeda Dias, mas durante a quarentena tem se intensificado.
“Tem gente vindo de caminhonete, trazendo mesa, cadeiras, churrasqueira. Tem de tudo. Altas horas, tem som alto. A vizinhança já não aguenta mais. Tem jovens fazendo manobra de moto, carro em alta velocidade, são muitos os problemas.
O comerciante cobra da Prefeitura, pelo menos, faixa de pedestres entre a praça e a travessia da avenida. Ele pede ainda que sejam instaladas lixeiras, que embora não seja certeza de que serão usadas, é um recurso que pode reduzir o lixo espalhado.
A Polícia Militar, segundo a vizinhança, fez algumas ações no mês passado, após uma série de publicações – inclusive do Marília Notícia – sobre a situação na avenida Cascata.
Nas últimas semanas, porém, segundo os comerciantes, o patrulhamento ficou menos ostensivo.
O MN procurou, novamente, a Prefeitura de Marília e a Polícia Militar para questionar sobre as providências, para melhorar a situação na avenida.
Até o fechamento desta reportagem, a administração municipal não havia respondido. Um vídeo da PM foi enviado com resposta sobre o assunto.