Crime com duas mortes envolve três marilienses na região
Um policial militar da reserva, morador de Marília, se apresentou no quartel da Polícia Militar de Ourinhos (distante 97 quilômetros) na madrugada deste sábado (18), após matar a tiros um casal em uma chácara da região.
Segundo informações da Polícia Civil, o militar reformado seria dono da chácara, localizada na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná, próxima ao rio Paranapanema. As vítimas, que também são de Marília, estavam no local devido a uma reforma e ampliação da casa.
O autor do crime relatou, durante interrogatório no Plantão Policial, que houve consumo de bebida alcoólica na noite anterior aos homicídios. Alegou ainda legítima defesa, após ser atacado tanto pelo homem, quando pela mulher.
Conforme o relato, o policial teria contratado um pedreiro chamado “Julio”, de 40 anos, para a reforma na propriedade em Ourinhos. A amásia, identificada pela polícia apenas como “Aline” teria ido em seguida, para ficar com o companheiro.
Na noite desta sexta-feira (17), o casal e dono da casa teriam feito churrasco e ingerido bebida alcoólica.
O policial relatou que houve briga inicialmente entre o casal. Depois da confusão, o pedreiro e sua companheira se recolheram no interior da residência. Já o PM da reserva teria ficado do lado de fora.
Mais tarde, ainda segundo a versão do autor, ele teria tentado entrar na casa, mas foi impedido pelo pedreiro, armado com uma faca. Após uma briga, o policial efetuou os tiros.
O primeiro disparo atingiu o braço do funcionário e houve luta corporal. Alegando legítima defesa, o PM da reserva teria dado outros dois tiros.
Em seguida, a mulher, que estaria em um colchão no chão, teria partido para cima do dono da chácara com outra faca. O policial então atirou nela três vezes, saiu da casa e foi se apresentar no quartel da Polícia Militar.
O delegado Valdir Alves de Oliveira, que ouviu o policial, confirmou a prisão em flagrante. O autor do duplo homicídio segue detido no Plantão Policial. A Polícia Civil ainda não confirmou em qual prisão ele será recolhido.
Os corpos de “Julio” e “Aline” estão sendo submetidos a exame necroscópico no Instituto Médico Legal (IML) de Ourinhos.
A Polícia Militar paulista afirmou que ainda não irá se manifestar. O nome completo de todos envolvidos não foi divulgado, tanto pela PM quanto pela Polícia Civil.
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