Comércio de Marília passa a funcionar apenas entre 10h e 14h
O prefeito Daniel Alonso (PSDB) fez uma transmissão em suas redes sociais no início da tarde desta segunda-feira (7) para dar detalhes do reenquadramento de Marília na ‘fase 2’ do Plano São Paulo. A mensagem foi voltada à população, mas com destaque aos comerciantes dos setores mais afetados.
O chefe do Executivo municipal comunicou o novo horário de funcionamento do comércio em geral, que será das 10h às 14h de segunda a sexta-feira. Aos sábados, será das 9h às 13h. A mudança já está valendo.
Os shoppings, também autorizados a funcionar por quatro horas consecutivas, terão horários definidos até o final da tarde de hoje, segundo Daniel. O tema está sendo tratado com os diretores dos centros de compras.
Em relação às academias, salões de beleza, restaurantes, bares e estabelecimentos do gênero, fica impedida a abertura, por força da liminar que suspendeu artigos do decreto e da lei municipal que permitiram a reabertura.
Quem trabalha com alimentação, pode funcionar apenas por meio de entregas ou do sistema drive-thru.
As igrejas, que nem tiveram decreto para flexibilização publicado, estão sem a sinalização do município, que apontava o dia 14 como data da flexibilização.
Pouco após pronunciamento do prefeito, um novo decreto municipal estipulando algumas regras foi publicado em edição extra do Diário Oficial do município.
Atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, shoppings e comércio em geral devem funcionar com no máximo 20% da capacidade de lotação e precisam adotar os protocolos padrões e setoriais específicos do Estado.
Dois caminhos
O prefeito afirmou que existem agora “dois caminhos” para uma reabertura mais ampla. Um deles é o judicial, com recursos para tentar suspender a decisão liminar do Tribunal de Justiça.
O outro é a própria reclassificação pelo Estado, prevista no “Plano São Paulo”, que pode redesenhar o mapa da flexibilização após o dia 15.
Daniel afirmou que o anúncio vai ser feito pelo Estado na quarta-feira (10), com expectativa de que Marília saia da “fase dois – laranja”.
“Pedimos que cada comerciante destas atividades – academias, restaurantes e estética, faça um planejamento baseado no que temos de concreto”, ressaltou Daniel.
O prefeito se declarou indignado com a tutela do Estado na questão da pandemia de coronavírus.
“Quando tem algum problema na cidade, a população cobra o prefeito. Não cobra o presidente, o governador. Então, entendemos que quem deveria ter o controle da situação local é o prefeito. Não precisamos que o Estado diga o que devemos ou não fazer, como se fossemos crianças”, voltou a repetir Alonso.