Marília obtém aprovação da Rumo Logística para construção de Ciclovia
A Prefeitura de Marília anunciou nessa sexta-feira (22) que obteve aprovação, junto à empresa Rumo Logística – concessionária responsável pela malha paulista de ferrovias – do projeto de construção de uma ciclovia paralela aos trilhos da linha férrea, na região central da cidade.
O Projeto do Parque Linear Urbano, proposto pelo Executivo, prevê a construção da ciclovia do Km 465 + 480 m (praça Athos Fragata) até o Km 468 + 310 m (praça São Miguel), com áreas de descanso, paisagismo, projetos de elétrica e hidráulica.
Este trecho é parte de projeto que prevê mobilidade e interligação de vários modais de transporte, como a própria ciclovia, ônibus, e pista de caminhada, da integração de um trecho mais extenso que se iniciaria em Padre Nóbrega, seguindo até o distrito de Lácio.
O amplo projeto almeja cortar a cidade, de forma paralela às avenidas Sampaio Vidal, Esmeraldas, Tiradentes, Castro Alves e Nelson Spielman, mas não tem prazo de execução.
Ajustes técnicos
Para a primeira etapa existem ajustes, segundo o secretário municipal de Planejamento Urbano, José Antônio de Almeida, que envolvem detalhes do projeto executivo de implantação, como as áreas de descanso, paisagismo, projetos de elétrica e hidráulica.
“O projeto está finalizado e inclusive já foi enviado à diretoria da Rumo Logística para assinatura. Estamos aguardando a chegada dessa minuta final ainda esta semana para que possamos começar a colocá-lo em prática através de processo licitatório”, disse o secretário.
Segundo a Prefeitura, o projeto é resultado de anos de análise, através do setor de Projetos da Secretaria de Planejamento Urbano, que ganharam suporte com sugestões da comunidade, como uma proposta apresentada pela Associação Ambientalista de Marília – ONG Origem , que comemorou a aprovação em redes sociais.
O secretário José Antônio revelou ainda que a obra está prevista em convênio, com as chamadas verbas carimbadas para fim exclusivo de uso, com recursos federais. “Existe um convênio específico, com programa da Caixa para este projeto, que está à espera do trâmite burocrático final. Só depois disso poderemos dar início à licitação obra de forma efetiva”, explica.