Região de Marília tem menor número de casos e mortes em proporção
A região de Marília, composta por 51 cidades, é a que tem o menor número de casos e mortes por Covid-19 do Estado de São Paulo.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (20) pelo Governo do Estado, com objetivo também de alertar sobre o avanço da doença no interior, comparando-se entre os dias 30 de abril e 18 de maio.
Proporcionalmente, a região de Marília é a que tem situação mais controlada se comparado com número de habitantes/cidades: são 957.406 habitantes, com 210 casos confirmados e 12 óbitos, somando-se os 51 municípios.
Em números absolutos, Marília seria a terceira colocada, atrás de Franca (98 casos com cinco óbitos, porém com 23 cidades e população de 727.447 habitantes) e Itapeva (131 casos com dez óbitos em dez cidades e população de 427.149 habitantes).
Por isso, a flexibilização na região de Marília deverá acontecer já a partir do dia 1º de junho, com a retomada das atividades comerciais paralisadas em função da pandemia. Essa retomada, inclusive, foi tema da reunião de ontem (20) pela manhã no auditório da Prefeitura de Marília, quando o prefeito Daniel Alonso (PSDB) recepcionou outros prefeitos e representantes de 14 cidades da região.
Estão sendo traçadas as diretrizes para a reabertura do comércio a partir do dia 1º de junho, porém seguindo todas as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde), Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde.
“É gratificante para nós sabermos que a região de Marília proporcionalmente é que tem menos casos e óbitos em todo o Estado. Ao mesmo tempo, aumenta também a nossa responsabilidade no combate ao coronavírus. Temos sim totais condições de retomar as atividades comerciais que estão paralisadas, porém com todo cuidado e seguindo as recomendações, evitando aglomerações e fazendo sempre o uso de máscaras e do álcool em gel. Os gestores da nossa região estão cientes disso e todos sabem da necessidade de conscientizarmos a população dos cuidados a serem tomados na reabertura das atividades comerciais”, disse Daniel.