Daniel rebate construtora e diz que vai manter exigências
O prefeito Daniel Alonso (PSDB) manifestou-se sobre ação judicial – mandado de segurança – em que é acusado de abuso de poder, por demora na liberação de loteamento na zona Sul de Marília. A construtora Graphite aponta lentidão proposital e excesso de exigências.
“Enquanto for prefeito, não vou permitir loteamentos sem completa infraestrutura de urbanização”. E acrescentou: “Doa a quem doer. Melhor doer nos empresários do que no povo de boa fé”, disse Daniel.
Segundo o chefe do Executivo, a cidade tem “dezenas de empreendimentos com problemas crônicos que foram aprovados no passado sem critérios”.
Ele mencionou como exemplos o bairro Nova Marília 4 (zona Sul), onde está localizada a rua Rubens de Abreu Izique, que sofre com buracos e falta de infraestrutura urbana.
Apontou ainda problemas deixados por construtoras como a falta de água no Santa Antonieta (zona Norte) e Nova Marília (zona Sul).
Na ação contra o prefeito a empresa Graphite apontou já está construído há oito anos, ao lado do empreendimento pretendido, um poço profundo e um reservatório que ainda não está sendo utilizado.
Alegou ainda que a Prefeitura tem exigido, como contrapartida para a construção de 80 casas, uma avenida que fica há cerca de dois quilômetros dos novos imóveis e que não teria relação com a obra pretendida.
A empresa aponta falta de isonomia (tratamento igualitário) e compara as exigências que sofre – e a demora de seu processo – a outros empreendimentos rapidamente aprovados na cidade.