Entidades pedem volta do comércio e serviços em Marília
Entidades do setor produtivo apresentaram ao prefeito Daniel Alonso (PSDB) e ao governador João Doria (PSDB) um documento em que pedem a volta do comércio e serviços em Marília.
As entidades alegaram que comunicado do Ministério da Saúde autoriza a flexibilização das regras de isolamento horizontal em municípios em que os pacientes com Covid-19 não estejam utilizando mais de 50% da capacidade instalada no sistema de saúde.
O documento considera ainda os números apresentados pela Secretaria Municipal de Saúde referentes à pandemia e a concentração desordenada de pessoas verificada em estabelecimentos comerciais de setores essenciais.
O último boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (16), aponta que o município tem sete casos confirmados de coronavírus, sendo um óbito.
As entidades propõe “estudo e a adoção o mais breve possível de medidas de flexibilização responsável das regras de isolamento horizontal vigentes”.
O pedido quer iniciar o retorno ao trabalho, por faixa etária, com a permissão para o grupo mais jovem de até 50 anos, desde que não façam parte do grupo de risco, e sigam os protocolos da Secretaria de Saúde.
Conforme o documento, as entidades defendem que todas as empresas retornem às atividades respeitando os protocolos sanitários.
“Permanecerão fechadas as demais atividades não essenciais, conforme determinado pelos decretos Estadual e Federal, tais como: escolas e faculdades; eventos particulares (como festas); academias de ginásticas (devido ao contato); cinemas e teatros; eventos; clubes de lazer; oficinas sociais e culturais e eventos esportivos”, disseram as entidades.
O documento é assinado pela Associação Comercial de Marília (Acim), Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp Alta Paulista), Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Marília (Sinhores) e Sindicato do Comércio Varejista de Marília (Sincomercio).