Assistência Social se prepara para fome entre mais pobres da cidade
A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Marília se prepara para um possível aumento na procura por doação de comida por parte de famílias em situação de vulnerabilidade. Devido a crise provocada pelo coronavírus, os mais pobres da cidade devem sofrer ao longo das próximas semanas.
“Temos uma grande preocupação. No momento não existe essa demanda, mas em 20 ou 30 dias a procura por alimento vai ser muito grande”, disse a secretária Wania Lombardi, em entrevista ao Marília Notícia.
O contexto é de isolamento social e boa parte da atividade econômica paralisada no enfrentamento da epidemia.
Por esse motivo a equipe da secretaria está “organizando logisticamente a parte de segurança, armazenamento e distribuição dos alimentos”.
A pasta, inclusive, vai começar a receber doações para repassar aos mais necessitados. O ponto de recebimento será anunciado em breve.
A distribuição de alimentos para a população será feita por meio dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), que já possuem o cadastro das famílias vulneráveis, e também por meio de entidades parceiras.
Wania afirmou que é preciso tomar certos cuidados para que não haver risco dos alimentos caírem em mãos erradas e serem utilizados politicamente.
“A gente quer que a doação seja feita de maneira eficiente, rápida, sem causar aglomeração e tumulto e que vá nas mãos de quem realmente está com fome”, explica a secretária.
De acordo com ela, o Bom Prato, que é um serviço estadual, já está distribuindo marmitas por apenas R$ 1. Normalmente as refeições são servidas dentro do prédio localizado na avenida Brasil, número 306, no Centro.