Presidente do Ipremm indica três livros
Nesta quarta-feira (18) a atual presidente do Instituto de Previdência do Município de Marília (Ipremm), Mônica Regina da Silva, é quem traz como sugestão para a coluna Dicas da Semana seus três livros favoritos.
Entre os títulos escolhidos por ela, estão clássicos da literatura ocidental e uma obra do mundo árabe.
O objetivo da coluna é apresentar um pouco dos gostos de marilienses ilustres e os leitores também podem participar, fazendo suas próprias indicações.
Dicas da Semana tem duas edições semanais, todas as quartas e sextas-feiras. Serão dicas sobre livros, filmes, séries, cervejas, vinhos, viagens e muito mais. Acompanhe!
O louco, de Gibran Khalil Gibran
São parábolas árabes que mostram a liberação do homem no sentido de se relacionar com seus semelhantes. O livro trata de quanto a descoberta dessa liberdade é maravilhosa para o próprio indivíduo, para se livrar de convenções, amarras da sociedade. É um livro interessante de ler com foco em entender as parábolas árabes, pois eles se expressam de uma maneira muito diferente da nossa. É interessantíssimo e traz bastante reflexão.
O velho e o mar, de Ernest Hemingway
A obra se passa em torno de um velho pescador que fica 80 dias em alto mar tentando trazer um espadarte gigante para o barco. Mas na verdade, a história mostra um homem que convive com a solidão, sonhos e pensamentos e até mesmo essa luta pela sobrevivência, mas com uma confiança muito grande na vida. Hemingway traz esse enredo que é muito bom de ler. Esse autor sempre traz uma coisa muito gostosa e reconfortante.
Cândido ou o otimismo, de Voltaire
Não se trata de um livro de filosofia, propriamente dito. É uma história em que o Cândido, o personagem principal, é apaixonado pela Cunegunda e eles passam por uma série de situações horríveis. Cândido tem um mestre que passa para ele noções de otimismo e de um mundo perfeito. Mesmo diante de tanta tragédia, em que ele é expulso, perde o amor, apanha, vê as pessoas morrerem, o protagonista acha que vai ficar tudo bem. É na verdade uma crítica de Voltaire a esse otimismo todo, dizendo que temos que ser mais realistas. Um livro muito fluído.