PRF evita furto de gado avaliado em mais de R$ 60 mil
Criminosos tentaram furtar 35 cabeças de gado na madrugada deste sábado (7) em um propriedade rural nas proximidades da Fazenda do Estado, às margens da Rodovia Transbrasiliana (BR-153), em Marília.
De acordo com as informações apuradas pelo Marília Notícia, o gado fica em uma parte um pouco afastada da propriedade, que pertence a um engenheiro agropecuário de 36 anos, morador de Lins (distante 73 quilômetros).
Segundo a vítima, por volta de 2h um funcionário da concessionária que administra a rodovia reparou uma movimentação diferente de um caminhão na beira da pista e resolveu parar para perguntar.
O rapaz, que estava com o veículo, informou que o caminhão tinha dado problema, mas o funcionário achou estranho o horário e o jeito que o caminhão estava.
O funcionário decidiu seguir o caminhão e acionou a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Quando o motorista percebeu que estava sendo perseguido abandonou o veículo.
A PRF encontrou o caminhão abandonado no acostamento, no quilômetro 219. O caminhão ‘Truck’ boiadeiro, Mercedes Benz, de cor verde, estava com o lacre da placa traseira rompido, e sem a placa dianteira, a qual estava no interior da cabine sobre o assento, ao lado de um alicate.
O veículo estava em funcionamento, com a porta do motorista aberta, sem a presença de seu condutor, carregado com 35 cabeças de gado, sem qualquer documento do caminhão ou da carga em seu interior.
A equipe da PRF se deslocou até a fazenda localizada no mesmo quilômetro da BR-153, verificando que a cerca da propriedade havia sido violada.
Funcionários da fazenda foram informados sobre o ocorrido, os quais reconheceram o gado que estava no caminhão como sendo furtados daquela propriedade.
O gado, avaliado em mais de R$ 60 mil, foi devolvido ao proprietário e o caminhão ficou apreendido e foi encaminhado até a Central de Polícia Judiciária (CPJ). Há a suspeita que mais pessoas estejam envolvidas, além do motorista do caminhão. Até o momento nenhum suspeito foi preso.
A vítima relatou que já furtaram gado de sua propriedade anteriormente, mas nunca nessa quantidade, apenas duas ou três cabeças eram levadas nas outras ocorrências.