Pompeia reforça ação contra dengue após confirmação de caso
Pompeia (distante 31 quilômetros de Marília)já registrou um caso positivo importado de dengue (paciente estava em viagem) em 2020. A cidade ainda tem sete casos suspeitos que estão sob investigação laboratorial e dois resultados negativos.
Nas últimas semanas as estratégias de atuação no enfrentamento ao mosquito transmissor tem sido discutidas por meio do Departamento de Higiene e Saúde, através da Vigilância Sanitária.
Sob o tema ‘Todos contra a maior ameaça do verão’, o setor confirma para os próximos dias, o início de uma série de ações que envolvem os setores públicos, privados e toda à população.
Rogério Teixeira Barbosa ‘Pida’, superintendente do DHS, explica que a dengue é uma doença sazonal, com aumento no número de casos, principalmente no período chuvoso, por isso, a importância de se organizar para evitar uma epidemia.
“Toda a campanha informativa promete garantir mais visibilidade ao problema, servindo de conscientização as pessoas sobre a necessidade permanente da eliminação dos criadouros do mosquito”, pontuou.
A força-tarefa realizada em Pompeia nos meses de novembro e dezembro de 2019, deve começar a apresentar resultados. Organizada pela Vigilância Sanitária, sob orientação direta do DHS, as visitas em horário estendido conseguiram diminuir potenciais criadouros do mosquito.
Luciana Martessi, enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, lembra que 80% destes criadouros estão dentro das residências ou quintais da cidade.
“Temos que investir na mudança comportamental da população, com relação à remoção dos criadouros, fundamental neste momento em que vivemos, pois com a chegada do verão, chuvas e o calor intenso são a combinação perfeita para o desenvolvimento do vetor”, disse.
Os criadouros se formam em todo recipiente que acumula água parada como: pratos de vasos de plantas, lixeiras dentro e fora de casa, coletor de água e do ar condicionado, ralos, lajes, calhas, pneus velhos, entre outros.
Por este motivo, o diretor da Vigilância Sanitária, João Marcelo Destro “Shell”, também reiterou o pedido aos moradores, para que façam vistorias nestes ou em outros pontos que possam ter água parada e que são propícios à proliferação da dengue.
“Como o ciclo de vida do Aedes aegypti, do ovo até a fase adulta, leva de sete a dez dias, é suficiente realizar os trabalhos de precaução apenas uma vez por semana. Dessa forma, dedicando 10 minutos olhando seu quintal, e retirando possíveis criadouros, o ciclo de vida do mosquito é interrompido e o nascimento de novos vetores é evitado”, afirmou.