Marília tem nova piora em sustentabilidade da limpeza urbana
Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (Islu) de Marília registrou uma nova queda em 2019, segundo a nova edição do estudo, publicada nos últimos dias.
A pesquisa anual é fruto de uma cooperação técnica entre o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (SELURB) e a PricewaterhouseCoopers (PwC) e 2017 foi a primeira edição com dados sobre Marília.
Também houve queda no desempenho local entre aquele ano e 2018. O Islu de Marília inicialmente era de 0,719, mas caiu, primeiro, para 0,710 e agora para 0,708.
Quanto mais próximo de 1, melhor a situação do município. O motivo da piora de Marília está na queda do fator chamado “sustentabilidade financeira”.
Ou seja, “o grau de autonomia financeira do município para a prestação de serviços de limpeza urbana e para o manejo de resíduos sólidos”.
É levado em consideração se a cidade tem ou não arrecadação específica para esse tipo de gasto público. Também se considera o comprometimento do orçamento municipal com esse serviço.
O estudo leva em conta dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e do Tesouro Nacional.
Mas o quanto se investe em limpeza não é o único problema de Marília. Outro fator de peso no estudo é a reciclagem e oficialmente o município não possui coleta seletiva implementada, somente algumas iniciativas não articuladas. Nesse quesito a nota local é zero.
Outros dois fatores levados em conta para elaboração do Islu são o engajamento do município na sustentabilidade da limpeza pública e o impacto ambiental da destinação dos resíduos sólidos. Nesses casos, as notas marilienses foram mantidas em todas as edições do estudo.
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