Pompeia teve 224 casos de dengue em 2019 e reforça combate
De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica de Pompeia (distante 31 quilômetros de Marília), em 2019 foram notificados 666 casos suspeitos, 224 confirmados, e nenhum óbito em decorrência de dengue.
As ações de enfrentamento à dengue, implementadas pelo Departamento de Higiene e Saúde (DHS) fazem parte da programação de início de ano.
Para chamar a atenção da comunidade em geral, desde novembro do ano passado, uma campanha foi lançada em diversos meios, com mensagens de incentivo para que a população faça a sua parte, cuidando de seus pátios, suas casas e sua saúde.
Essa força-tarefa contou com visitas em horário alternativo, das 17h às 19h, em terrenos e imóveis fechados durante o expediente.
“Foi uma ação de grande importância que alertou todos os moradores com relação aos riscos da proliferação do inseto e disseminação da doença”, apontou o superintendente do DHS, Rogério Teixeira Barbosa “Pida”.
Neste mês, o DHS também desenvolve um trabalho junto às casas especiais e cerca de outros 12 pontos estratégicos (empresas, escolas e instituições) para intensificar a vigilância em saúde, além de toda área ambiental, enfatizando a necessidade de evitar recipientes com água parada, piscinas, pneus e caixas d`água sem tampas.
“Para prevenir e eliminar os focos do Aedes aegypti, é importante que a população nos ajude através de ações básicas de limpeza e manutenção de utensílios, eliminando recipientes que possam se tornar criadouros de larvas do inseto. Pedimos para que olhem seus quintais ao menos uma vez por semana, deixando de acumular lixo, materiais em desuso que retenham água parada como pneus, garrafas, copos ou latas. Tapar a caixa d`água, poços, latões e filtros, lavar pratinhos de animais ou plantas, escovando as bordas para eliminar os ovos do inseto e tratar piscinas são algumas das ações que ajudam muito no combate à dengue”, completou o diretor da Vigilância Sanitária, João Marcelo Destro “Shell”.
A dengue é uma virose que, em 99% dos casos, provoca febre com início abrupto e duração média de sete dias. É diferente de gripes e resfriados porque não apresenta sintomas respiratórios, por isso, é preciso redobrar a atenção e procurar a Unidade de Saúde caso haja o aparecimento de febre, manchas ou dores.
“Importante atentar-se aos sintomas: dores musculares, febre, náuseas, manchas avermelhadas pelo corpo, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, possível “gosto amargo” na boca e prostração”, acrescentou a enfermeira do setor de epidemiologia, Luciana Martessi.
Em 2015, por exemplo, a cidade teve 894 casos notificados de dengue, sendo 773 confirmados.