Marília está estagnada em longevidade e riqueza, diz Alesp
A edição 2019 do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) mostra quem Marília ficou estagnada em questões como longevidade e riqueza municipal entre os anos de 2016 e 2018, mas avançou em relação à escolaridade.
O estudo mede o desenvolvimento humano dos municípios de São Paulo e é produzido pela Fundação Seade em parceria a Assembleia Legislativa e o Instituto do Legislativo Paulista (ILP).
O ano de 2016 foi o último da gestão do agora deputado estadual Vinicius Camarinha (PSB) e 2018 marca a metade do governo Daniel Alonso (PSDB).
Marília recebeu 73 pontos tanto em 2018, quanto 2016 no quesito longevidade, e repetiu os 39 pontos em relação à riqueza municipal. Já em escolaridade houve aumento de 63 para 65 pontos.
Em comparação com 2014, hoje a cidade só está em situação pior quando se trata de riqueza. Cinco anos atrás o município contava com um ponto a mais (40) do que o último resultado.
Mesmo com estagnação em dois dos três fatores levados em conta para a elaboração do índice, Marília está em uma posição privilegiada em comparação com outras cidades paulistas.
É considerada uma cidade “dinâmica” no ponto de vista da responsabilidade social. Significa que Marília tem “índice elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais”, segundo o estudo.
Região
Entre os mais de 600 municípios do Estado, 43,64% são considerados “desiguais”. O grupo que Marília se enquadra representa 33,96% das cidades paulistas. Os “equitativos” representam 9,85%; “em transição” são 8% e vulneráveis são 4,55%.
Na região os municípios considerados dinâmicos, além de Marília, são Bastos, Borá, Tarumã e Santa Cruz do Rio Pardo.
Na outra ponta, em nível de vulnerabilidade se encontram Vera Cruz, Álvaro de Carvalho e Canitar.
Os considerados desiguais são Pompeia e Queiroz. Os demais se dividem em equitativos ou em transição.