São José dos Campos é a grande campeã da Ginástica Rítmica
Com passos de dança intercalados à outros movimentos corporais repletos de elasticidade, sincronismo e precisão, a Ginástica Rítmica se despediu ontem (15) por volta do meio dia dos Jogos Abertos de Marília. Nos três dias de apresentações realizadas no ginásio da Unimar, as ginastas deixaram no público um gostinho de quero mais.
Exclusivamente feminino, o esporte entrou para os Abertos em 2005 e nunca mais saiu. De lá para cá, o número de competidores só cresce. Este ano, somente na 1ª divisão foram 19 cidades, sendo 10 na categoria até 14 anos e mais 9 na categoria livre. Na 2ª divisão foram 24 municípios: 13 e 11, respectivamente.
Na classificação final, a grande campeã dos Jogos Abertos de 2019 foi a seleção de São José dos Campos, que recebeu a medalha de ouro na categoria livre. Na sequência, as seleções de Campinas e Santos ficaram com as medalhas de prata e bronze. Na categoria até 14 anos (1ª. divisão), Cotia (1º), Osasco (2º) e Mauá (3º) levaram a melhor. Já na 2ª divisão, Jundiaí (1º), Piracicaba (2º) e Mogi das Cruzes (3º) tiveram os melhores resultados na categoria livre e, na categoria até 14 anos, Amparo (1º), Ribeirão Pires (2º) e Franca (3º).
Segundo Glicia Maria Bellemo, supervisora da modalidade de Ginástica Rítmica dos Jogos Abertos, o nível técnico nas apresentações ultrapassou até mesmo o de campeonatos brasileiros e/ou estaduais de entidades oficiais. “As atletas que participaram compõem a nata da ginástica rítmica do estado de São Paulo. Tivemos, inclusive, a presença de Viviane Oda Miranda de Osasco da Seleção Brasileira”.
Maiores medalhistas representaram as equipes de Osasco e Ribeirão Pires
Independentemente da vitória de suas equipes, as grandes medalhistas da modalidade foram Giovana Passos de Ribeirão Pires e Viviane Oda de Osasco, que competiram na categoria até 14 anos. A primeira ginasta conquistou três medalhas na segunda divisão: duas de ouro (bola e fita) e uma de prata nas mãos livres. Competindo na primeira divisão, Viviane Oda levou para casa 4 medalhas de ouro nas modalidades bola, corda, fita e mãos livres.
Para as ginastas, vencer foi muito gratificante, pois foi uma prova na qual as horas de dedicação ao esporte valeram a pena. Giovana ressaltou que “missão dada é missão cumprida” e, Viviane deixou claro que sem esforço a vitória não teria vindo. “Para estar aqui, o trabalho começou no início do ano. Deu certo! Consegui executar as coreografias sem muitos erros e o resultado veio”. As atletas prometeram estar nos Jogos Abertos de 2020, em Franca.
Saiba mais
Para aqueles que não sabem como as apresentações de ginástica rítmica são avaliadas, mas já se programam para prestigiar os Abertos em Franca, no ano que vem, as regras básicas são: as ginastas precisam executar com maestria uma série que combina elementos corporais e de dança com o uso de um arco, bola, corda e fitas. Na disputa individual são feitas apresentações de quatro séries, uma com cada aparelho estabelecido para a competição; na disputa em conjuntos, cinco ginastas apresentam uma série com um aparelho e uma série com a combinação três mais dois. As notas dos árbitros se baseiam na dificuldade da série, na sua execução e no seu conteúdo artístico.