Infestação de Aedes volta a subir e Marília entra em novo alerta
O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) feito em Marília durante outubro mostra que a cidade voltou para “situação de alerta” sobre a possibilidade de novo surto de dengue.
No mês de agosto em 0,5% dos imóveis visitados foram encontradas larvas do mosquito que também transmite chikungunya e zika. Trata-se do chamado índice predial, que desta vez subiu para 1,2%.
O Ministério da Saúde considera que índices inferiores a 1% indicam “condições satisfatórias” e de 1% a 3,9% considera “situação de alerta”. Quando acima de 3,9%, a infestação representa “risco de surto de dengue”.
Este ano, até o dia 26 de outubro, foram confirmados 2.945 casos confirmados de dengue na cidade.
Ainda que o índice tenha piorado em relação a agosto, a situação local ainda é melhor do que a encontrada no começo do ano.
Em fevereiro o mesmo índice também apontou “situação de alerta” para a presença de larvas nos imóveis verificados, mas com 2,6% positivos. Em maio o índice estava em 2,8%.
Chuva
Quando começa o período de chuvas a quantidade de pontos de água parada tende a aumentar e com isso a proliferação das larvas do Aedes.
Em outubro, no entanto, houve menos chuva do que o normal no município, segundo a Somar Meteorologia, que trabalha com diversos serviços de Defesa Civil.
A média climatológica para o mês é de 101,6 milímetros, mas as precipitações só chegaram a 85 milímetros. Se tivesse chovido mais a situação poderia ser ainda pior.
Na versão de outubro do ano passado o Liraa apontou um índice predial em Marília de 4%. A situação então era de “risco de surto de dengue”.
Naquele mês de 2018, segundo a Somar, Marília computou chuvas 200% acima da média, com um acumulado de 304,6 milímetros.