Trio é preso aplicando golpes com dados bancários em Marília
A Polícia Militar prendeu em flagrante três jovens acusados de estelionato na tarde desta sexta-feira (1) em Marília. Uma professora de 69 anos havia acabado de perder R$ 1,5 mil no golpe que envolve dados bancários obtidos por um hacker, segundo informação dos indiciados.
Consta no boletim de ocorrência que foram presos o mecânico de refrigeração Guilherme Soares de Menezes, 22 anos, o técnico em refrigeração Aleff Balbino da Silva, 22 anos, e o barbeiro Moisés Fernandes dos Santos, 23 anos. Eles são de Mauá (distante 495 quilômetros).
Por volta das 15h policiais em patrulhamento avistaram o trio em um Fiat Pálio circulando na avenida João Ramalho, zona Sul de Marília.
O que chamou a atenção da equipe em patrulhamento foi o nervosismo de Guilherme, que estava no banco traseiro e subiu o vidro ao ver a viatura.
Eles estavam em posse de cartões em nome de outras pessoas, inclusive da professora, além de três maquininhas de passar cartão, o que levantou suspeita.
Questionado pelo militares, Guilherme acabou confessando que eles estavam há dois dias em Marília em posse de dados bancários que teriam comprado de “um hacker pela internet”, de acordo com o registro policial.
Guilherme faria ligações se passando por uma funcionária do banco, dizia que alguém havia feito compras em outra localidade no nome da vítima e solicitava a quebra do cartão que um empregado da instituição financeira iria até a residência buscar o material supostamente inutilizado.
Foi o que havia acabado de acontecer com a professora, moradora da rua Joaquim Ferreira Évora, na zona Norte de Marília. Após recolher o cartão da idosa, eles conseguiram sacar o dinheiro da conta dela no caixa eletrônico da rodoviária mesmo quebrado ao meio.
O trio também passaria os cartões obtidos com as vítimas nas maquininhas encontradas no carro. A professora foi identificada, confirmou o ocorrido e os policiais deram voz de prisão ao trio, que foi ratificada pelo delegado plantonista.
Eles passariam por audiência de custódia e poderiam ser encaminhados para uma unidade prisional ou autorizados a responder em liberdade.
Contra Guilherme também havia um mandado de prisão preventivo por agredir uma mulher. Existe ainda a suspeita de fraude no carro que estava com o grupo e a possibilidade de uma motocicleta ter sido utilizada por eles, mas o segundo veículo não foi localizado.