Homem que matou professora é condenado por outros crimes
O mototaxista Jefferson Carlos da Silva foi condenado pela Justiça a quatro anos de prisão por violência doméstica. Jefferson ainda aguarda o julgamento pelo feminicídio da professora Elisabete Aparecida Ribeiro, de 37 anos, ocorrido em janeiro do ano passado.
A decisão foi publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (14). A sentença é assinada pelo juiz Décio Divanir Mazeto da 3ª Vara Criminal de Marília. Ele foi condenado pelos crimes de sequestro e cárcere privado, lesão corporal e ameaça. O caso segue sob segredo de Justiça, devido a isso não há mais detalhes.
“(…) julgo procedente a ação penal para condenar Jefferson Carlos da Silva, qualificado nos autos, a descontar em regime inicialmente fechado, a pena de dois anos de reclusão, declarando-o incurso no artigo 148, § 1º, I, e a pena de dois anos de detenção, em regime inicial semiaberto, por infração ao artigo 129, § 1º, I, e três meses de detenção, em regime também intermediário, como incurso no artigo 147, todos cc. o artigo 69, todos do Código Penal”, diz a sentença.
Feminicídio
O feminicídio ocorreu no dia 10 de janeiro de 2018, data em que Jefferson Silva matou a vítima com diversos golpes de faca em um conjunto de apartamentos na rua Santos Dumont, no bairro Prolongamento Palmital, zona Norte de Marília.
Em depoimento à policia, o mototaxista alegou que o motivo pelo crime foi uma dívida em uma viagem para Florianópolis (SC) que o casal fez no réveillon daquele ano. Ele foi preso no litoral de São Paulo, no município de Praia Grande.
Jefferson Silva permanece preso na Penitenciária de Marília indiciado por homicídio quadruplamente qualificado – motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. Se condenado, o mototaxista poderá pegar pena de 30 anos em regime fechado.