TCE questiona horas-extras e comissionados na Fumes em 2018
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) deu prazo de 30 dias para a Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília (Fumes) se manifestar sobre possíveis irregularidades em horas-extras e atribuições de cargos comissionados em 2018.
O prazo foi dado pelo auditor e substituto de conselheiro Valdenir Antonio Polizeli na semana passada. Marcelo José de Almeida e José Carlos Nardi, que presidiram a Fumes no ano passado são responsáveis pelas respostas.
O auditor também pediu o posicionamento do Ministério Público de Contas a respeito das ressalvas feitas durante fiscalização da corte.
Foram identificados possíveis problemas na relação de plantões pagos no ano passado, na tabela valores de plantões, na folha de pagamento, em fichas financeiras, frequência de servidores e atribuição de cargos comissionados.
Também foram encontrados indícios de irregularidades no inventário de bens móveis, relatório de controle interno e em contratos e aditivos.
O TCE não detalha quais são as supostas irregularidades encontradas durante suas fiscalizações, a não ser que elas sejam confirmadas durante o processo de apreciação das contas.
Outro lado
A reportagem do Marília Notícia não conseguiu contato com os responsáveis pela Fumes no período avaliado – 2018. O espaço está aberto para manifestação.
A diretoria da Fumes informou por meio de nota que “está analisando o relatório do Tribunal de Contas do Estado e apresentará as justificativas de cada um dos itens apontados no prazo concedido pelo TCE”.