Combate à dengue será reforçado em Pompeia
Espera-se um período de chuvas neste início de primavera, e com isso a incidência de focos do mosquito transmissor da dengue zika e chikungunya aumenta e os locais propícios para a criação do mosquito Aedes Aegypti se multiplicam.
Pensando nisso, o Departamento de Higiene e Saúde, através da Vigilância Sanitária de Pompeia (distante 31 quilômetros de Marília) pede para que a população vista a camisa e se mobilize junto a instituição na eliminação de focos do mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya.
Pompeia já registrou 218 casos autóctones de dengue este ano e cinco casos importados.
“O apoio da população é essencial neste combate, não só para extermínio de focos do mosquito como para a fiscalização de outros possíveis criadouros”, enfatizou o superintendente do DHS, Rogério Teixeira Barbosa ‘Pida’.
Uma inspeção em casa ao menos uma vez por semana, e ter um olhar atento a locais menos óbvios que podem acumular água são algumas das principais medidas no combate ao mosquito.
Segundo João Marcelo Destro Shell’, diretor da Vigilância Sanitária, o mosquito leva de sete a dez dias para se desenvolver de ovo a adulto, por isso, a forma mais eficiente de evitar surtos das doenças transmitidas por ele é eliminar o ciclo de vida do inseto.
“Agora, ainda na primavera, à época é de muita chuva e começa a acumular água nos mais diferentes lugares. Como o mosquito só precisa de criadouros temporários, basta que a água fique ali por uma semana que isso já é suficiente para que os ovos ali depositados eclodam”, explicou.
Para fazer a sua parte é necessário identificar possíveis criadouros na sua casa e eliminá-los. Qualquer lugar ou objeto que possa acumular água pode ser tornar um criadouro.