Justiça mantém prisão de suspeito de matar universitária na região
A Justiça manteve a prisão do suspeito de matar universitária, Mariana Forti Bazza, de 19 anos, na terça-feira (24). Rodrigo Alves Pereira, de 37 anos, ofereceu ajuda para trocar o pneu do carro da vítima, em Bariri (distante 177 quilômetros de Marília).
Mariana desapareceu na terça depois sair de uma academia. O corpo dela foi encontrado nesta quarta-feira (25) em uma área de canavial, em Cambaratiba, distrito de Ibitinga, cidade próxima de Bariri. Ela estava amarrada e amordaçada.
O suspeito no desaparecimento da universitária foi preso na noite de terça em Itápolis. O homem levou os policiais até o local onde escondeu o corpo.
Após passar por audiência de custódia nesta quarta, no Fórum de Jaú, ele teve a prisão preventiva decretada e seria recolhido no CDP de Bauru.
Rodrigo teria negado ter matado e abusado sexualmente da universitária e afirmou que houve a participação de uma segunda pessoa no crime. Porém, a polícia considera essa versão fantasiosa.
Aparentemente não havia sinais de crime sexual, mas somente a perícia vai apontar o que aconteceu, inclusive a causa da morte. O corpo de Mariana foi encaminhado ao IML de Araraquara.
Ela será velada no Velório Municipal de Bariri e o sepultamento será realizado no Cemitério Municipal.
Rodrigo tem diversas passagens pela polícia, entre elas roubo, estupro, extorsão e constrangimento ilegal. Ele havia deixado o sistema prisional há aproximadamente um mês.
Comoção dos familiares
Nas redes sociais familiares e amigos se manifestaram pela morte da jovem. Marlene Forti Bazza, mãe de Mariana escreveu que: “Meu bem mais precioso me deixou te amo filha e sempre vou te amar que Deus te receba de braços abertos te amoooo é muita dor só eu sei”.
O namorado da universitária, Jefferson Viana, também fez uma longa declaração em que diz que “(…) você se tornou minha companhia minha melhor amiga a pessoa que eu queria viver todos os dias de minha vida, criamos sonhos juntos, nossa última conversa era qual o nome que íamos dar aos nossos filhos, planos de logo morarmos juntos e dividir mais que carinho um lar, construindo juntos nossos objetivos (…)
Veja os depoimentos na íntegra:
Entenda
O suspeito foi identificado pelas câmeras de segurança da região onde fica a academia. Ele aparece conversando com a universitária e oferece ajuda para trocar o pneu do carro dela.
Nas imagens da academia de onde a jovem havia saído, é possível ver que os dois conversam durante alguns segundos. Logo em seguida o homem atravessa a rua, enquanto Mariana entra no carro e dá a volta na avenida até entrar em uma chácara, onde o rapaz fez a troca do pneu.
A câmera também registrou o momento em que o carro da jovem deixa o terreno, aproximadamente uma hora depois.
Mariana chegou a fotografar Rodrigo tentando trocar o pneu e encaminhou a foto a um familiar.
Após identificar o suspeito que aparece nas imagens, a polícia realizou buscas e encontrou o suspeito em Itápolis, escondido no telhado de uma casa.
A localização foi possível após a quebra de sigilo telefônico. A polícia conseguiu descobrir que ele estava na casa de familiares, mas quando uma equipe chegou ao local, o suspeito fugiu.
Foram feitas buscas na região e ele acabou encontrado deitado no telhado de uma casa nas redondezas. Rodrigo foi ouvido, mas a princípio negou envolvimento no desaparecimento de Mariana.
Ele era o principal suspeito devido ao fato de não saber explicar porque o carro da vítima estava em Itápolis.