Prefeito Daniel pode colocar fim ao transbordo de lixo em Marília
O governo Daniel Alonso (PSDB) pode finalmente colocar fim ao polêmico transbordo de lixo de Marília para aterros sanitários em outras cidades – com custo atual de R$ 600 mil por mês, segundo o secretário municipal de Administração, Cássio Pinto.
Desde a interdição do antigo aterro de Marília, em 2011, a cidade utiliza o sistema de transbordo – ou seja, o lixo é levado para outras cidades.
A novidade é que o aterro que a Revita Engenharia – uma gigante do setor – está construindo na cidade deve ficar pronto este ano, segundo informações da empresa ao Marília Notícia.
Desde o início do transbordo, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) vem apontando irregularidades em contratos emergenciais ou não.
As despesas com as viagens das 240 toneladas de lixo produzidas na cidade já chegaram a ser superiores a R$ 1 milhão por mês.
Atualmente é justamente a Revita que presta o serviço do transbordo para a Prefeitura, contratada inicialmente de forma emergencial em junho e confirmada em licitação concluída no mês passado.
O aterro na cidade de Quatá (quase 100 quilômetros distante), para onde o lixo produzido pelos marilienses é levado, também é de propriedade da Revita.
O secretário municipal de administração disse ao MN que a existência de um aterro sanitário na cidade, ainda que privado, vai resultar em economia para a Prefeitura.
Ele reconhece que existem modelos melhores de destinação dos resíduos domiciliares, mas afirma que a administração municipal precisa trabalhar com as possibilidades que tem.
Aterro de Marília
O aterro da Revita em Marília prevê usina de reciclagem, ecoponto e aproveitamento de biogás e pretende atender mais de dez cidades da região. Com isso, a expectativa é de que o município passe a “importar” o lixo da vizinhança.
O projeto está sendo instalado em uma fazenda ao lado da rodovia SP-333, perto da divisa com Echaporã.