Casal é preso com drogas após fuga alucinante que causou acidentes
O servente Danilo da Rocha, de 28 anos e a porteira Mayara Andreia de Souza, de 27 anos, foram presos após causarem vários acidentes, inclusive com uma viatura da Polícia Militar, no último sábado (24).
De acordo com o Boletim de Ocorrência por volta de 17h uma viatura da Força Tática acompanhou um veículo Santana com placas de Marília, cujo motorista fugiu desde o bairro Nova Marília, seguindo pela Rodovia Transbrasiliana (BR-153) e em seguida adentrando pela Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) sentido Vera Cruz, todo o caminho pela contra mão de direção.
Na fuga, o Santana bateu em vários veículos que seguiam de Vera Cruz para Marília e foi acompanhado pela viatura até que na altura de Lácio, o condutor bateu em um Astra que perdeu o controle e se chocou contra a viatura da polícia que fazia a perseguição pelo acostamento.
Um dos policiais teve ferimentos leves e outras viaturas que acompanhavam a ocorrência continuaram a perseguição e foram informados de que o Santana havia entrado no município de Vera Cruz.
Moradores passaram a informação de que o automóvel tinha adentrado o bairro São João sentido ao pesqueiro e em diligência os militares encontraram o Santana que continuou a fuga, até a rua Um, que é uma estrada de chão sem saída.
O motorista do veículo era Danilo, que desceu do carro e tentou fugir a pé, pulando o cerca, mas acabou contido pelos policiais.
Com ele foi encontrada a quantia de R$ 635 e um celular. No veículo foi detida a companheira do servente. Após busca minuciosa, a PM encontrou no painel do carro dois tijolos de maconha, no porta luvas foram localizados 586 pedras de crack, 297 pinos de cocaína e mais uma porção de maconha.
O casal afirmou que era proprietário do entorpecente e do dinheiro e que faziam o transporte da droga para o tráfico.
Danilo ainda disse que era procurado pela Justiça por ter evadido do sistema prisional de Porto Feliz em 2 de janeiro deste ano.
Diante dos fatos o casal foi encaminhado a Central de Polícia Judiciária (CPJ) onde o delegado elaborou BO de tráfico, associação para o tráfico e captura de procurado. Os dois permaneceram à disposição da Justiça.