Marília participa do VII Fórum de Leishmaniose Visceral
Marília apresentou, como iniciativa modelo, o Código Zoosanitário durante o VII Fórum de Leishmaniose Visceral do Estado de São Paulo, realizado na capital nesta quinta-feira (8). A moderna legislação do município foi apresentada pelo médico veterinário Fábio Manhoso, conselheiro efetivo do CRMVSP (Conselho Regional de Medicina Veterinária) de São Paulo e coordenador do curso de graduação na Unimar.
Fábio Manhoso foi acompanhado dos veterinários Marcos Ferreira, Vanessa Nishizawa e Fernanda Hatsue Nakasato, ambos da Divisão de Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde. A equipe atua no plano municipal de enfrentamento à leishmaniose, com o apoio e acompanhamento do Conselho.
Durante cerca de 40 minutos, no cronograma oficial do evento, os presentes ao Centro de Convenções Rebouças ouviram palestra do veterinário de Marília com o tema: Código Zoossanitário: um instrumento legal para ações de controle da Leishmaniose Visceral.
“Ficamos honrados com o convite porque esse protagonismo confirma que Marília está na vanguarda desse importante enfrentamento. O Código é uma atualização que a sociedade precisa fazer, respeitando as características de cada município, para que possamos avançar na questão ambiental e na causa animal de forma abrangente”, disse Manhoso.
O CÓDIGO
Promulgado em junho, em ato conjunto do prefeito Daniel Alonso e do presidente da Câmara Municipal, Marcos Rezende, o Código Zoosanitário de Marília representa um avanço histórico, que coloca a cidade entre os poucos municípios com esse tipo de legislação.
As novas regras, que ainda necessitam de regulamentação, dão diretrizes para controle de natalidade; identificação de animais (chipagem); normas para exposição, comércio e doação; condições de higiene e saúde, além de número limite para manter animais em residências, canis/gatis.
OUTROS TEMAS
O evento abordou, entre outros temas, “Condições de Abordagem one health em parasitologia de animais selvagens, “Classificação dos municípios para Leishmaniose Visceral: o que temos e a nova perspectiva”.
Abordou ainda “Novas recomendações para pesquisa de vetores em áreas sem identificação de Lutzomyia longipalpis”, “Experiência do Hospital Veterinário de Presidente Prudente no atendimento de casos de Leishmaniose Visceral Canina”, entre outros.