Prefeitura integra comissão para orientar população sobre serviços de saúde
A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, participa de uma comissão criada, entre outros objetivos, para divulgar e orientar a população sobre os fluxos mais adequados na rede de saúde. Na prática, quais serviços procurar.
A campanha de divulgação é fruto de discussões entre o Departamento Regional de Saúde de Marília – DRS IX, a Secretaria Municipal da Saúde (incluindo o Samu) e a Superintendência do HC/Famema, visando reorganizar a rede de urgência e emergência do município de Marília.
A divulgação do material foi lançada esta semana nas redes sociais, indicando em quais situações os moradores devem procurar os postos de saúde, os serviços de pronto atendimento (PA e UPA) e quais casos competem ao Hospital das Clínicas (HC).
A campanha, desenvolvida pela Gerência de Comunicação do HC/Famema, com apoio da Unimar (Universidade de Marília), através da UPA, Samu e da Prefeitura de Marília, adotou como personagem o “Dr. Clarão”, que aparece em banners para redes sociais e impressos, e se tornará um vídeo animado em breve.
O simpático médico explica, por exemplo, que as unidades básicas de saúde (UBSs e USFs) são ideais para atender pessoas com doenças como diabetes, pressão alta, quadro gripal, febre moderada, entre outras situações sem grande complexidade.
Nos “postos” espalhados pelos bairros também podem ser feitos acompanhamento pré-natal, atendimento odontológico, vacinas, curativos e consultas médicas agendadas.
Já a UPA Norte e o PA Sul são referência para acidentes leves, pequenas fraturas, cólica renal, convulsão, dor no peito, febre alta, torturas e desmaio, confusão mental, cortes com sangramento, entre outras situações classificadas como emergências.
Por sua vez, o Hospital das Clínicas (para adultos) e o Hospital Materno Infantil (crianças e gestantes) estão preparados para atender acidentes graves, fraturas expostas, acidentes graves com animais peçonhentos, suspeitas de derrame ou infarto. Gestantes de alto risco e vítimas de violência sexual também são atendidas pelo serviço estadual.
A superintendente do HC/Famema, Paloma Aparecida Libânio Nunes, explica que a campanha é necessária para evitar superlotação desnecessária no pronto-socorro. “É uma maneira de reduzir a espera e aumentar o conforto, a segurança e qualidade do atendimento ao paciente, com cada unidade atendendo aqueles casos para os quais está equipada e treinada”, explica.
Ednalva Nascimento, coordenadora de serviços administrativos da Secretaria Municipal da Saúde, explica que a atenção básica também é beneficiada, tratando apenas os casos menos graves e podendo atuar também em ações de prevenção a doenças.
A superintendente do HBU (Hospital Beneficente Unimar), Márcia Mesquita Serva, vê redução de riscos, otimização de recursos e redução do tempo de espera nas unidades de pronto atendimento, com os pacientes procurando os serviços adequados a cada caso.
E O SAMU?
Vinculado à Secretaria Municipal da Saúde, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) não atua apenas com transportes e primeiros socorros, mas também com regulação. É na central que fica o médico responsável por avaliar sinais e sintomas nas urgências, através das equipes que estão nas unidades e determinar para onde o paciente será levado.
Em caso de dúvida, a população pode entrar em contato com o Samu (telefone 192). É importante descrever a situação para que seja dada a melhor conduta, com atendimento rápido e adequado.