Condomínio diz que donos de gata envenenada não tinham controle do animal
O Condomínio Viver Bosque, na zona Leste de Marília, se posicionou sobre a morte de um animal de estimação de uma família que mora no residencial. O caso ocorreu no último dia 18 de julho e os proprietários alegam que sua gata foi envenenada provavelmente por outros moradores.
Durante a reportagem veiculada pelo Marília Notícia no dia 19 deste mês, o casal Rômulo Moreira e Sandra Moreira relataram que há algum tempo estavam tendo problemas com a direção do condomínio em virtude do animal doméstico. “Eu já tinha recebido uma multa porque nenhum animal pode ficar solto, mas a minha gata não saía da minha garagem, ficava em frente, não ia longe, ficava pertinho, próximo da casa, depois da multa é a morte?”, desabafou Rômulo no episódio.
O Condomínio Viver Bosque negou qualquer tipo de problema com a gata e apresentou outra versão dos fatos narrados pela família, esclarecendo que apenas cumpriu as regras de convivência do local. O comunicado é assinado pela síndica do condomínio, Flávia Pucci, e pelo assessor de imprensa Carlos Teixeira.
“Em relação a multa aplicada a moradora e outros condôminos, o fato ocorreu devido a recorrência em que os animais destes moradores ficaram soltos, circulando sem controle pelas dependências do Viver Bosque. Ressaltamos que o Estatuto do Condomínio garante o direito aos condôminos terem animais de estimação, no entanto também prevê regras de convivência, para garantir o respeito mútuo. Acontece que os animais foram flagrados circulando pelo residencial, inclusive com registro fotográfico e de vídeo, em total descumprimento ao que prevê o Estatuto supracitado. Diante disso, foram aplicadas as multas correspondentes aos proprietários, para que a ordem fosse restabelecida”, diz nota enviada ao MN.
Por meio da assessoria de imprensa, o condomínio reforça que o regimento interno serve para donos de pets e para aqueles que não têm animais.
“Destacamos ainda que conduzimos a gestão do Condomínio Viver Bosque com total responsabilidade, zelando para que não entre em nosso residencial animais que não sejam de moradores com o intuito de evitar o risco de passar alguma doença para eles e para seus pets, visando garantir a harmonia entre todos, sejam eles proprietários ou não de animais de estimação. Buscamos atender aos interesses daqueles que têm seus pets, orientando e conscientizando sobre as regras de convivência em relação a estes animaizinhos. Por outro lado, também buscamos o entendimento com aqueles que não têm estes animais, mas que muitas vezes acabam enfrentando problemas com sujeira e perturbação de sossego causados pelos animais”.
O condomínio revelou que está cooperando com as investigações da Polícia Civil para identificar os supostos autores da ação.
“Por fim, ressaltamos que também estamos imbuídos do propósito de apurar o que aconteceu, como forma de identificar o causador dessa triste ocorrência que vitimou a gatinha Mia. Entendemos que é preciso descobrir quem causou esse problema, como forma de evitar que outros venham a acontecer. Por isso, já disponibilizamos as imagens (fotos e vídeo) das dependências do condomínio à Polícia Civil, para que tudo seja esclarecido. Nos solidarizamos aos moradores Rômulo e Sandra Moreira, pelo ocorrido e sentimos muito pela perda de seu animalzinho de estimação.”