População pede retomada de obras no Jardim Universitário
Moradores do Jardim Universitário, na zona Oeste de Marília, cobram da Prefeitura a conclusão de investimentos em infraestrutura, o que inclui a construção de galerias pluviais e o asfaltamento de vias.
Entre 2017 e 2018 ao menos parte das galerias foram instaladas pela empresa Replan Saneamento em uma licitação aberta ainda no governo passado. O contrato tinha valor acima de R$ 1 milhão.
O valor bruto pago até agora, no entanto, foi de aproximadamente R$ 825 mil, segundo o Portal da Transparência da Prefeitura. Estavam previstas galerias entre a avenida Maria Fernandes Cavallari e Rua Mário de Araújo Coriolano.
A reportagem do Marília Notícia esteve nesta segunda via e o que se encontra por ali são bocas de lobo no “meio do nada”. Ou melhor, em meio a terrenos baldios, e algumas anilhas de concreto abandonadas.
Em março do ano passado o prefeito Daniel Alonso (PSDB) prometeu asfalto para vias próximas.
Em tese isso só pode ser feito após a instalação de galerias, já que a enxurrada tende a danificar a rua caso não seja canalizada por baixo da terra. É o que acontece com o chão de terra, tomado por erosões.
Ruas como a Doutor Mário de Albuquerque Lima, onde fica a sede do Projeto Semear, sofrem com o problema. E moradores dizem que tanto ali, quanto em vias paralelas, ainda não existem galerias.
“Moro aqui no bairro tem 20 anos. Sempre estivemos abandonados aqui. Nos últimos anos começaram a mexer, achamos que iria mudar alguma coisa, mas foram embora e continua praticamente igual”, afirma João Maximiliano, 70 anos.
Outro lado
A Prefeitura de Marília, através da Secretaria de Obras Públicas, informou que recebe constantes pedidos para que seja providenciado o asfalto na rua Doutor Mário de Albuquerque Lima.
“No local é preciso que seja construída a rede de galeria de águas pluviais, o último orçamento foi de R$ 357.000,00 para drenagem e pavimentação. O local será colocado no cronograma e no momento que a administração conseguir os recursos junto ao Governo do Estado e União os serviços poderão ser executados”, disse a nota enviada ao site.