Tio de jovem morta pelo ex diz que vítima relatava perseguição
O corpo da de Daniela Pavanelo Segantin, de 25 anos, morta pelo ex-namorado com um tiro na cabeça, foi enterrado no começo da tarde desta sexta-feira (13) em Bauru (100 quilômetros de Marília).
De acordo com a Polícia Militar (PM), o fato aconteceu por volta das 11h30. Evandro Silveira, de 38 anos, foi até o escritório que Daniela trabalhava e, armado com revólver, calibre 38, efetuou disparos em direção à jovem. Em seguida, cometeu suicídio. Testemunhas informaram que o acusado não teria aceitado o fim do relacionamento e ameaçava a ex-namorada.
Cerca de 1 hora antes do crime, Evandro postou em uma rede social os motivos pelos quais cometeria o homicídio e suicídio [leia aqui].
No velório de Daniela, os familiares não se conformam com o que aconteceu. EM entrevista à TV Tem, o tio e padrinho da jovem, Antônio Carlos Pavanelo Silva explicou o sentimento: “Estamos chocados. Ela era muito jovem e tinha um futuro pela frente, trabalhava bastante e queria ser veterinária”. Ele contou para o canal de TV que Daniela já havia relatado aos pais a preocupação com o comportamento de Evandro. “Ela falou para os pais que não queria mais nada com ele e que tinha medo porque ele a perseguia. Mas em nenhum momento ele tinha demonstrado violência até então”, afirma.
Daniela e Evandro se conheceram há três anos, quando trabalharam juntos em uma concessionária, segundo Antônio Carlos. “No começo fiquei com pé atrás com ele, por causa da diferença de idade entre eles, disse para ele para cuidar bem dela”, lembra.
Ainda de acordo com o padrinho, no dia anterior ao crime, Evandro quebrou o cadeado da casa dos pais de Daniela, onde ela estava morando atualmente, mas não havia ninguém no local. “Os pais dela e a irmã estavam fora da cidade e ela estava trabalhando. Apesar disso, ninguém imaginava que ele seria capaz de fazer isso (matá-la)”, completa.
Com informações do G1