Moradores pedem revitalização de área abandonada
Moradores da zona Norte de Marília pedem a recuperação da área de lazer localizada ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Leonel Brizola. O espaço está abandonado, com mato alto e equipamentos danificados e sequer possui calçada.
No prédio público localizado na rua rua Urias Avelino de Moraes, ao lado do espaço que parece um terreno baldio, também funciona um Centro Dia do Idoso – onde pessoas de idade avançada passam o dia – e existem queixas de animais peçonhentos nas proximidades, por conta do mato alto.
A reportagem esteve no local na manhã desta terça-feira (21) e verificou que existem indícios de ter sido feito parcialmente o serviço de corte de grama por ali nos últimos dias. Mesmo assim, ficaram para trás bancos, mesas e outros dispositivos tomados pelo matagal.
Existe também restos de cinzas e materiais queimados. Vizinhos dizem que são moradores de rua que usam o local durante a noite, inclusive para uso de bebidas alcoólicas.
Equipamentos de esporte estão inutilizados, uma única trave e tabelas de basquete sem aro é o que restou na quadra que existe no local. Dos antigos balanços, agora só existe a estrutura de madeira, também tomada pelo mato.
A reportagem conversou com Bernardino Roldon, 65 anos, que havia acabado de sair do prédio onde funciona o Cras.
Em sua análise, o estado de preservação da área pública ao lado é incompatível com o serviço de assistência social prestado no local.
“Acho que tem que ser melhor cuidado isso daqui”, afirma. “Poderia ter uma oficina de esportes, as mesas poderiam ser usadas pelos idosos para jogar um dominó”, opina.
Para o morador do bairro Lúcio Affonso Costa, 68 anos, providências devem ser tomadas urgentemente. “As crianças não podem brincar por aqui, está cheio de bicho, escorpião.”
Outro lado
A Prefeitura informoucpor meio da Secretaria de Obras, “que já foi feita a vistoria do local, e está sendo elaborada a planilha de custos para a reforma”. Também foi dito que a capinação será feita na semana que vem.
Faltam calçadas para adequada circulação de pedestres (Foto: Leonardo Moreno)