Segurança em escolas de Marília será revisada após caso de Suzano
A segurança de todas as escolas estaduais de Marília será revisada após o massacre de Suzano, na Grande São Paulo, distante 400 quilômetros. O plano estratégico do Governo Estadual tem objetivo de fortalecer o esquema de inteligência entre as escolas e rondas da Polícia Militar.
O atentado foi um dos episódios mais trágicos da história do Brasil e resultou na morte de oito pessoas, sendo cinco alunos entre 15 e 17 anos, duas funcionárias do colégio e um comerciante de carros. Após a dupla cometer o massacre, um dos atiradores matou o comparsa e em seguida cometeu suicídio.
As unidades escolares de Marília e região devem passar por uma triagem realizada pela Secretaria Estadual da Educação nos próximos anos. Os critérios para evitar novos atentados ainda estão sendo estabelecidos por especialistas do Governo Estadual.
“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informa que os procedimentos de segurança em todas as 5,3 mil escolas serão revisados e está em estudo um projeto para reforço à segurança nas escolas mais vulneráveis”, disse o governo em nota enviada ao Marília Notícia.
As principais dificuldades estão em como monitorar todas as unidades do Estado de São Paulo, prevenir atentados e identificar suspeitos antes dos crimes. Uma das justificativas é que a motivação dos atiradores é estritamente particular e muito deles planejam o suicídio após o atentado.
Em Marília, ainda não existe um cronograma de escolas estaduais que passarão pelo crivo de segurança do Governo Estadual, principalmente porque ainda são desconhecidas as unidades vulneráveis e os procedimentos que serão adotados.