Prefeitura irá comprar alimentação para crianças alérgicas
Pensando nas crianças que possuem restrições alimentares, o Prefeito Daniel Alonso, através da Secretaria da Educação e por meio do Conselho de Alimentação Escolar, determinou a abertura de um processo licitatório para atender uma parte dos alunos da rede municipal que não podem se alimentar como as outras crianças.
O processo licitatório aberto no ano passado não teve interessados e, por isso, uma nova licitação está sendo aberta para atender especialmente esses alunos. Com a realização do certame, a Prefeitura poderá adquirir produtos especiais, como leite UHT desnatado sem lactose, leite semidesnatado sem lactose e adoçante, entre outros.
“Nós identificamos na rede muitas crianças que possuem a necessidade de terem uma dieta diferente. Como não poderia ser diferente, nós resolvemos abrir esse processo para atender impreterivelmente a todas as nossas crianças. Esperamos que alguma empresa possa se interessar, ganhar e nos atender o mais rápido possível”, disse Daniel Alonso.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricionais e da oferta de refeições que cubram suas necessidades nutricionais durante o período letivo.
A regulamentação do Programa determina a oferta de alimentação saudável e adequada, segundo a faixa etária e o tempo de permanência na unidade escolar, com cardápios elaborados por nutricionista e adaptados para os alunos com restrições alimentares. Este cardápio especial deve ser elaborado com base em recomendações médicas e nutricionais, avaliação nutricional e demandas nutricionais diferenciadas.
ALIMENTOS DIFERENCIADOS
“A aquisição de gêneros alimentícios diferenciados é um desafio, pois não temos uma quantidade específica a adquirir e quais os produtos necessitaremos para o ano letivo que se inicia; pois dependemos da demanda de alunos com restrições alimentares e do “tempo de tratamento”, disse Helter Bochi, secretário municipal da Educação.
“Em geral, esses alimentos não fazem parte do cardápio habitual da alimentação escolar e são necessários para adaptar os cardápios especiais. Podem ser desde alimentos comuns e que não sejam adquiridos devido ao custo elevado, como azeite de oliva e linhaça, a alimentos específicos, como fórmulas infantis ou produtos sem glúten”, lembrou o prefeito Daniel Alonso.