Salário dos marilienses com carteira assinada sobe acima da inflação
Entre janeiro e outubro de 2018 a média salarial recebida pelo marilienses com carteira assinada subiu 5,5% já que no começo do ano esse valor era de R$ 1.452,20 e no décimo mês do ano chegou a R$ 1.532,46.
Outubro deste ano é o último mês com dados disponibilizados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego.
O percentual do aumento está acima da inflação para o mesmo período, que foi de 3,8%, de acordo com o Banco Central do Brasil.
Na medição da inflação é utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), verificado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O aumento real nos dez primeiros meses do ano para os trabalhadores formais de Marília foi de 1,7%. Na prática, o ganho médio real foi de R$ 24,96 por mês. Se mantido o ganho, em 12 meses são aproximadamente R$ 300 a mais no orçamento do trabalhador.
Vale lembrar que boa parte da população complementa a renda com os chamados “bicos”, ou freelance, que não entram na conta do Ministério do Trabalho emprego. Há ainda importante faixa na informalidade, que não é medida nos municípios da mesma forma que o trabalho com carteira assinada.
Outro dado importante para comparação é sobre o salário mínimo que deveria ser fixado para o brasileiro sobreviver com dignidade, nas contas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em novembro de 2018 esse valor seria de R$ 3.959,98. O valor médio pago atualmente em Marília para trabalhadores com carteira assinada, de acordo com o Dieese, seria compatível com o mínimo necessário há doze anos, 2006.