Poliesportivo em Marília vira ponto de prostituição e uso de drogas
O Poliesportivo do Jardim Fontanelli, na zona Oeste de Marília, está abandonado há anos e vem servindo como área de uso de drogas e prostituição, de acordo com moradores e donos de pequenos comércios próximos.
A estrutura que um dia serviu para prática de esportes, espaço de convívio e reforço dos laços comunitários fica ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) que atende aquela região da cidade.
Sinais de vandalismo, como portões estourados e alambrados arrancados se misturam com mato alto e um vazamento de esgoto.
Quadras que serviriam para diversas modalidades esportivas estão inutilizadas com traves sem rede e tabelas de basquete sem aro.
A reportagem apurou que o local é utilizado por usuários de crack inclusive durante o dia, o que motiva a população das proximidades a reivindicar, além da manutenção, serviço de vigilância ou zeladoria para o espaço.
Outro pedido dos vizinhos é para que sejam trocadas as luzes do poliesportivo e que elas fiquem acessas durante toda a noite.
No amplo terreno público também existem indícios de ocupação em imóveis que ficam dentro da área.
“O problema aqui é o abandono total”, diz o pequeno empresário Odair Rodrigues, que tem uma funilaria bem em frente ao poliesportivo. “Uma área dessa tão grande que poderia estar sendo utilizada pela população está servido para uso de droga”.
A dona de casa Sandra Gomes também mora na rua José Silva, onde fica o poliesportivo. De acordo com ela, a situação do espaço público “não tem condições de continuar”.
“Está um horror isso daqui, não temos segurança, não temos paz. Cheiro do esgoto que vaza lá dentro. Queria que fosse melhor cuidado ou que seja dada outra destinação. Se for preciso, que derrubem tudo e feche isso daí e cerquem tudo”, diz a mulher.