Números mostram gigantismo da Copa do Mundo
A Copa do Mundo começou no dia 14 com uma partida entre a nação anfitriã, Rússia, e a Arábia Saudita. Mais 47 jogos serão realizados ao longo das próximas duas semanas, durante a fase de grupos, que eliminará 16 das 32 seleções. A final do torneio está marcada para 15 de julho.
O evento, que dura um mês e ocorre a cada quatro anos, é o maior do mundo – em 2018, a expectativa é de 3,4 bilhões de espectadores. Um bilhão de pessoas assistiram à final da edição de 2014 entre a Argentina e a campeã, Alemanha, segundo a FIFA. Em comparação, a audiência global do Super Bowl, principal evento do futebol americano, é de, aproximadamente, 150 milhões de pessoas ao ano.
A Copa do Mundo de 2018 não terá a presença de duas tradicionais potências do futebol: Itália e Holanda. Além disso, os Estados Unidos tiveram uma má performance durante a qualificação e também perderão a festa, pela primeira vez desde 1986.
A competição sempre gera uma série de intrigas e histórias. A da Espanha, uma das favoritas, começou quando a Federação Espanhola de Futebol (RFEF) demitiu o técnico da seleção, Julen Lopetegui, dois dias antes do início dos jogos, assim que descobriu que ele havia aceitado a proposta de ser técnico do Real Madrid. Lopetegui foi imbatível em seus 20 jogos como técnico nacional da Espanha, com 14 vitórias e seis empates.
A Copa do Mundo de 2018 conta com as maiores e mais bem pagas estrelas do esporte (em termos de salários, bônus e patrocínios, sem incluir valores de transferências): Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar. O trio ganhou, junto, US$ 309 milhões ao longo dos últimos 12 meses. Pode ser a última chance de Messi e Ronaldo acrescentarem um título do torneio aos seus incríveis currículos. Neymar lidera o favorito Brasil, que busca redenção após ter sofrido uma derrota de 7 a 1 na semifinal da Copa de 2014 para a Alemanha, em que Neymar não jogou por causa de uma lesão na coluna.