Corregedoria conclui investigação sobre carne estragada
A Corregedoria da Prefeitura de Marília concluiu a sindicância que apurava o apodrecimento de 7,1 toneladas de carne da merenda das escolas municipais. O caso, de grande repercussão, aconteceu em janeiro deste ano.
O alimento estava na cozinha piloto e também teriam sido encontrados produtos com prazo de validade vencido.
O autos foram encaminhados para que a Procuradoria Geral do Município ajuíze uma ação de cobrança no valor do prejuízo, de R$ R$ 161.775, contra a então coordenadora administrativa de alimentação escolar, Dolores Domingos Viana.
Não houve divulgação na íntegra do relatório, mas o documento foi encaminhado para a Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara de Marília e para o Ministério Público, que também investigam o assunto.
A portaria publicada no Diário Oficial da cidade e assinada pela corregedora-geral do município, Valquíria Galo Febrônio Alves, instaura ainda um processo administrativo que será conduzido pela Comissão Processante Disciplinar Permanente contra a nutricionista Cláudia Silvana de Campos.
CPI
Os vereadores Luiz Eduardo Nardi (PR), Maurício Roberto (PP) e Danilo da Saúde (PSB) integram a CPI e visitaram a sede da Divisão de Alimentos, que fica sob as escadarias do estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal, o Abreuzão.
Eles também foram até escolas e ouvem servidores. A CPI pode durar ainda aproximadamente seis meses. Na semana passada nutricionistas foram ouvidos, vigilância sanitária, açougueiros e integrantes da chefia da cozinha piloto também passaram por oitiva.
Os vereadores investigam possíveis irregularidades na compra, manipulação e no armazenamento da carne.
Outro lado
O Marília Notícia não conseguiu o contato das envolvidas no caso. O espaço está aberto para manifestações.