Polêmica marca registro de candidaturas para eleição no Sindimmar
O período para inscrições nas eleições do Sindimmar (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Município de Marília) terminou na sexta-feira (27) com o registro de cinco candidaturas e algumas polêmicas envolvendo a organização do pleito.
Chapas de oposição ao atual presidente da entidade sindical, Mauro Cirino, pedem transparência e afirmam que ele tem tentado controlar o processo eleitoral. Cirino está no comando do Sindimmar há vários anos e tenta se manter no cargo.
O estatuto não impõe limite de reeleição, o que inclusive é uma das coisas que algumas chapas querem mudar, de acordo com um dos opositores da atual gestão, Luciano Cruz. “Os problemas com a eleição começaram com a publicação do edital, que é bastante vago”, diz.
Segundo Cruz, a Polícia Militar precisou ser chamada na noite de sexta-feira (27) até a sede da entidade sindical depois de Cirino ter se fechado em uma sala com representantes da Federação a qual o Sindimmar é vinculado – a Fesspmesp.
“Não pudemos conferir a documentação das chapas, mas depois de muita pressão todas foram homologadas. A comissão eleitoral que organiza a eleição deve ser composta por integrantes de todas as chapas em disputa, mas o Mauro inclui diversos membros da Federação, o que é irregular”, afirma Cruz.
Na próxima quarta-feira (2) será feita a primeira reunião da comissão. A eleição está marcada para acontecer nos dias nos dias 15, 16 e 17 de maio. Podem ser candidatos e votar nas eleições os servidores sindicalizados há seis meses e com mensalidade em dia.
O mandato tem duração de três anos e uma das principais funções do sindicato é defender os interesses do funcionalismo público, como negociações salariais por exemplo.
Outro lado
A reportagem do Marília Notícia não conseguiu falar com Mauro Cirino para ouvir sua versão. O espaço está aberto para manifestação.