2016: Cada mariliense pagou R$ 776,5 em tributos
Cada mariliense contribuiu em média com R$ 776,50 em impostos durante 2016, segundo levantamento feito pelo Marília Notícia com cruzamento de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Impostômetro – mantido pela Associação Comercial de São Paulo.
A estimativa do Impostômetro considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária.
De acordo com o serviço de monitoramento tributário, ao todo em Marília foram pagos R$ 181 milhões em tributos durante o ano passado. Mais precisamente: R$ 181.421.611,83.
Esse total dividido pela estimativa populacional do IBGE para 2016 – 233.639 habitantes – resulta em uma média per capita de R$ 776,50 em tributos.
2015
Em comparação com 2015, utilizada a mesma metodologia, se percebe aumento nominal – sem levar em consideração a inflação – de um ano para o outro de 4.7% no total da contribuição tributária per capita no município, já que os cálculos apontam R$ 741,46 pagos, em média, pelos contribuintes marilienses no ano passado. Cerca de R$ 35 a mais entre um ano e outro.
Em 2015, segundo estimativa do impostômetro mostra R$ 172.023.647,39 pagos em tributos em Marília – 5,4% a mais, quando observado o total. A população estimada pelo IBGE também era ligeiramente menor: 232.006 habitantes em 2015.
Metodologia Impostômetro
Para o levantamento das arrecadações federais a base de dados utilizada é a Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União, e IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
As receitas dos estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária, das Secretarias Estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
As arrecadações municipais são obtidas através dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional, dos municípios que divulgam seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal, dos Tribunais de Contas dos Estados.
Para fins de estimativa dos valores ainda não divulgados pelos órgãos acima, o Impostômetro utiliza os dados de arrecadação do igual período do ano anterior, atualizados com o índice de crescimento médio de cada tributo dos três anos imediatamente anteriores.
As projeções das arrecadações futuras são também feitas com base no crescimento médio dos tributos, nos três anos imediatamente anteriores, com ajustes de acordo com as sazonalidades.
O somatório das arrecadações é apresentado da seguinte forma:
No Brasil: somatório das arrecadações de tributos federais, estaduais e municipais.
Na União: somatório das arrecadações de tributos federais.
Por Estado: somatório das arrecadações no Estado dos tributos federais, estaduais e municipais.
Por Município: somatório das arrecadações de tributos municipais.
Por Capital: somatório das arrecadações de tributos municipais.
Os demais dados apresentados utilizam as seguintes metodologias:
População: número divulgado pelo IBGE e no Finbra – da Secretaria do Tesouro Nacional.
Aquisições: os valores unitários de cada aquisição foram obtidos por meio de pesquisa na Internet junto às entidades que congregam os diversos setores, utilizando-se uma média nacional. O valor da Cesta Básica foi obtido pela média dos valores divulgados pelo DIEESE.