Preço mínimo do gás de cozinha sobe 5,2% em Marília

Gás de cozinha está custando em média R$ 122,50 em Marília (Foto: Divulgação)
O preço mínimo do gás de cozinha aumentou aproximadamente 5,2% em Marília, ao contrário do que era esperado, com a redução do ICMS da gasolina e do diesel. Com isso, o valor médio do botijão custa R$ 122,50 na cidade, 8,9% a mais que no país. Segundo a Petrobras, o preço médio do gás no Brasil é R$ 112,45.
A queda era esperada depois da redução do ICMS dos combustíveis, uma vez que o transporte é feito pelas rodovias. Inclusive, a expectativa era de diminuição no preço dos produtos em geral, mas – como o decréscimo do diesel foi pequeno nos postos de combustíveis – não houve abatimento nos valores dos produtos.
De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Preços (ANP), no início de junho, o preço do botijão de gás em Marília custava cerca de R$ 123. O valor sofreu variação negativa a partir do dia 5 de junho, quando chegou a custar, em média, R$ 121,33. O preço se manteve estável até a semana do dia 19 de junho, quando saltou para R$ 122,83.
De 26 de junho a 2 de julho, o preço médio do produto caiu para R$ 121,50, com o botijão mais barato sendo encontrado por R$ 115 e o mais caro custando R$ 125. Já na última semana com preços apurados pela ANP, que realizou a pesquisa em seis estabelecimentos de Marília, apontou média de R$ 122,50, com o valor máximo em R$ 125 e o mínimo de R$ 121.
Quem trabalha com o item e utiliza mais que a média dos usuários comuns acaba conseguindo um bom desconto. É o caso da empreendedora Marilza Mariano de Souza, que prepara marmitas e gasta um botijão de gás de 13 quilos por semana.
“Eu ainda não consegui mudar a cozinha que trabalho, por isso, tenho mantido o gás de 13 quilos. Como preciso comprar um botijão por semana, consigo um bom desconto. Estou pagando R$ 114, mas é em virtude da quantidade que compro por mês, senão estaria mais caro”, explica Marilza.
A partir de dados da ANP, baseados nos preços médios ao consumidor final nos 26 Estados e no Distrito Federal, do valor total do gás de cozinha no país, a maior parcela (48,9%) fica com a Petrobras. O ICMS equivale a 10,5% do preço do produto, enquanto que os 40,6% são divididos entre as distribuidoras e as revendas de gás.