Potencial de consumo em Marília cresce 27% em apenas um ano
Excelente notícia para Marília: o potencial de consumo das famílias que moram na cidade deu um salto impressionante em apenas um ano, de acordo com o estudo IPC Maps Marketing, que acaba de lançar sua edição 2018.
Em comparação com a última publicação, de 2017, Marília apresentou um aumento de 27% no potencial de consumo – de R$ 5,9 bilhões para R$ 7,6 bilhões, o que significa aumento de R$ 1,7 bilhão.
A pontuação local dada pelo IPC Maps, chamada “share de consumo”, subiu de 0,14 para 0,17 e o município também saltou da 35ª posição estadual para a 27ª. No ranking nacional, melhorou do 107º lugar para o 83º. Respectivamente, a melhora foi de oito e 24 posições.
De acordo com o estudo, o principal motivo do crescimento tão expressivo está na chamada classe C, que entre o ano passado e este ano teve seu potencial de consumo aumentado em 47,3%.
Classes e desigualdade
Agora, as classes C e B estão praticamente empatadas enquanto principais mercados consumidores na cidade. Cada uma apresenta para 2018 potencial de consumo de aproximadamente R$ 2,8 bilhões.
Em 2017 a classe B liderava com folga, mas em comparação com este ano apresentou apenas 3,7% de crescimento no potencial. Ainda assim segue ligeiramente na frente.
O estudo mostra que entre um ano e outro aproximadamente 2% dos moradores nos 79 mil domicílios urbanos de Marília deixaram a classe B e caíram para a classe C, que continua a maior na cidade, com concentração de 53% das famílias locais. A classe B concentra 28,1% das famílias.
As classes D e E, que aparecem juntas em uma única categoria na pesquisa, também cresceram pouco, o mesmo patamar da classe B, e representam um potencial de consumo de R$ 331 milhões – o menor entre todas. As classes D e E representam 16,3% das famílias marilienses.
Já os mais ricos de Marília também tiveram um impressionante aumento no potencial de consumo: 71%. Apesar de representar apenas 3,3% das famílias locais, a classe A registrou um potencial de consumir R$ 1,2 bilhão neste ano.
Os mais ricos, mesmo sendo minoria, têm potencial de consumo quatro vezes mais do que os 16,3% mais pobres. E apesar de serem 16 vezes menos famílias, o topo da pirâmide social mariliense pode consumir quase metade do que toda a classe C.
A classe A também apresentou crescimento entre 2017 e 2018 de 2,2% das famílias marilienses para 3,3% delas.
Categorias
Dos R$ 7,3 bilhões de potencial de consumo das famílias marilienses, aproximadamente 26% – R$ 2 bilhões – deve ser utilizado em “manutenção do lar”, de acordo com o IPC Maps.
A categoria “outras despesas” vem depois, com estimativa de 18%, ou R$ 1,4 bilhão do total. E no terceiro lugar aparece a “alimentação do lar” com potencial de consumo de R$ 771 milhões em Marília – 9%.
Alimentação fora do domicílio também é outro importante nicho, com potencial de consumo de R$ 462 milhões na cidade, ou 5%.
Com 3,9% do potencial de consumo dos marilienses estão gastos com veículo próprio: cerca de R$ 361 milhões. Já na casa dos R$ 200 milhões estão gastos com medicamentos, vestuário, transporte urbano, medicamentos, outras despesas com saúde e materiais para construção.
Sobre o IPC Maps
Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País.
São utilizados dados oficiais através de versões em softwares de geoprocessamento.
O estudo mostra que “após um longo período de estagnação, as famílias brasileiras retomam os hábitos de consumo e devem movimentar R$ 4.4 trilhões na economia até o final deste ano, o que significa um aumento real de 3% (variação de R$ 240,7 milhões) em relação a 2017”.
Em termos regionais, o Sudeste segue liderando o consumo com 48,81% (ante 48,78% de 2017), seguido pelo
Nordeste que mantém os 18,84% anteriores, e pela região Sul que, com praticamente um terço da população do Nordeste, amplia sua participação para 18,07% (contra 17,94%). Já, a região Centro-Oeste cai de 8,51% para 8,39%, bem como a Norte que, de 5,93% chega a 5,89%.
Embora com uma pequena retração em relação ao ano passado, os 50 maiores municípios são responsáveis por
39,73%, o que equivale a R$ 1,7 trilhão de tudo o que é consumido no País.
No ranking dos municípios, permanecem como maiores mercados, por ordem decrescente, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre e Goiânia.
Conquistando o 10º lugar, está Campinas que, assim como Recife, em 11º, subiram uma posição, ultrapassando Manaus.
Cidades como Guarulhos, Santo André, São Bernardo do Campo, Ribeirão Preto, Sorocaba, São José dos Campos e Osasco, no Estado de São Paulo, além de São Gonçalo, Niterói e Nova Iguaçu (RJ), Joiville (SC), Caxias do Sul (RS) Contagem, Uberlândia e Juiz de Fora (MG) também ganham evidência nessa lista.