Macaco morto mobiliza Zoonoses e causa confusão
Um macaco encontrado morto nas proximidades da praça da Emdurb, na zona Leste da cidade, mobilizou a equipe do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Marília na manhã desta quinta-feira (25). O animal teria sido atropelado.
No entanto, a causa da morte não interfere no protocolo de segurança. Sempre que um macaco é encontrado morto, sangue é coletado e enviado para análise. Também é realizada nebulização nas redondezas.
Segundo as autoridades, o animal foi atropelado por um motociclista que chegou a leva-lo até a Polícia Ambiental, mas não resistiu e morreu.
Funcionários da Emdurb foram liberados para que a aplicação de veneno nas proximidades fosse feita. Moradores daquela área também foram solicitados para deixarem temporariamente seus imóveis.
Nos últimos dias a localização de alguns macacos mortos em Marília chamaram a atenção, já que o Estado de São Paulo está em alerta para a febre amarela – que não foi confirmada na cidade. O resultado dos exames de sangue são aguardados.
Os casos fizeram aumentar a procura por vacinação em Marília, como o Marília Notícia divulgou recentemente. No entanto, não existe motivo para pânico, de acordo com a administração municipal.
Na cidade, de acordo com o Ministério da Saúde, não foram confirmados casos de febre amarela em pessoas pelo menos entre 2001 e 2015, quando os dados estão disponíveis.
É considerado razoavelmente comum o aparecimento de macacos mortos e o procedimento padrão envolve recolhimento de sangue para análise. Também nunca houve caso positivo para a doença nos animais.
A doença não é transmitida por macacos, que são vítimas assim como humanos. Os animais servem inclusive como indicativo da circulação da febre amarela e são um ‘instrumento’ importante de alerta quando existe a confirmação – o que, frisando, não é o caso de Marília.