Daem descarta racionamento, mas reconhece possíveis faltas
Apesar da tempestade registrada entre esta quinta e sexta-feira (25 e 26), novembro ainda tem um volume de chuva abaixo da média em Marília. Mesmo assim, o presidente do Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem), João Augusto de Oliveira Filho, afirma que não é a intenção instituir o racionamento na cidade.
Entre janeiro e setembro, todos os meses também registraram menos precipitações do que o esperado. Outubro, contudo, foi exceção, já que o volume ficou acima da média pela primeira vez no ano, com 23% mais de chuvas do que o previsto com base no histórico da Somar Meteorologia.
“O que pode ocorrer é a falta de água em alguns pontos isolados da cidade devido aos dias quentes que resulta de alto consumo pela população”, comenta o presidente da autarquia.
Já o desabastecimento generalizado ou o rodízio do fornecimento está fora de cogitação no momento.
Segundo Filho, no mês passado, a “boa incidência de chuvas ajudou” a afastar o agravamento da crise hídrica. Em novembro, no entanto, o volume ainda está abaixo das expectativas, como dito acima.
Mesmo assim, consulta aos níveis do reservatório do Daem realizada reportagem do Marília Notícia mostra uma situação de aparente normalidade.
Entre os 11 reservatórios monitorados, nenhum estava em situação de alerta (menos de 50%) ou com volume crítico (abaixo de 20%).
Quando o novo presidente do Daem assumiu o cargo, no começo de outubro, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) fez uma determinação em especial ao gestor: “não deixe faltar água”.
“Monitoramos a previsão de chuvas para o mês e, com estas informações, a gente se programa em nosso sistema de abastecimento”, conclui o dirigente.