Bosque de Marília recebe mais réplicas do dino abelissauro e do esqueleto do T-Rex
A Secretaria Municipal de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico instalou na última sexta-feira (4) mais duas réplicas de dinossauros no Bosque Rangel Pietraróia, a de um Abelissauro e do esqueleto de um Tiranossauro Rex ou T-Rex. Agora, ao todo são cinco esculturas inspiradas nos animais pré-históricos que buscam fortalecer a identidade turística do município, de local de escavações e descobertas paleontológicas.
O projeto foi implantado com recursos estaduais, provenientes do programa de Municípios de Interesse Turístico (MIT), com contrapartida da administração local. Em parceria com o Conselho Municipal de Turismo (Comtur), a pasta contratou a confecção artística das cinco réplicas, sendo um Kentrosauro de quatro metros, um Maiassauro de seis metros, um Ceratossauro, de seis metros, o esqueleto de um Tyranossauro Rex, de 10 metros, e um Abelissauro de oito metros.
Conforme o secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Nelson Mora, desde que Marília conquistou o título de MIT que o Governo do Estado de São Paulo envia recursos para projetos de atração turística. “Idealizamos a implantação dessas réplicas, para ampliar o potencial de turismo do bosque municipal, e desde que chegaram as primeiras réplicas a proposta vem ganhando grande adesão do público”, explicou.
“Entregamos um Museu de Paleontologia, que hoje atrai cerca de três mil (incluindo grupos de estudantes) até cinco mil pessoas (férias escolares) por mês. Criamos a proposta de réplicas no bosque, agora em conclusão, e temos ainda o Parque do Vale dos Dinossauros, em fase final de licitação, na via expressa Sampaio Vidal”, lembra o prefeito Daniel Alonso (PSDB).
DINOS
Kentrosauro (Kentrosaurus aethiopicus) foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Jurássico há 140 milhões de anos. Media em torno de cinco metros de comprimento e pesava cerca de 500 quilogramas. Ele viveu na África e seus ossos foram descobertos na Tanzânia por uma expedição alemã que percorreu o leste do continente entre 1909 e 1912 fazendo grandes descobertas paleontológicas.
Maiasauro (do latim ‘lagarto boa mãe’) foi uma espécie de dinossauro herbívoro e semi-bípede que viveu no fim do período Cretáceo. Media cerca de nove metros de comprimento, 4,6 metros de altura e pesava em torno de quatro toneladas. O Maiasaura viveu na América do Norte e foi descoberto em Montana, Estados Unidos.
Ceratossauro (do latim Ceratosaurus, ‘lagarto de chifre nasal’) foi um dinossauro terópode carnívoro que viveu no final do período Jurássico. Seu gênero foi descrito pelo paleontólogo americano Othniel Charles Marsh em 1884 baseado no esqueleto quase completo descoberto nas rochas da Formação Morrison. Restos fossilizados deste gênero foram encontrados na América do Norte e em Portugal.
Tyrannosaurus Rex (em português Tiranossauro Rex) é um gênero de dinossauros terópodes celurossauros que viveram durante o período Cretáceo Superior, entre 72,7 a 66 milhões de anos atrás, em toda a região que hoje é a América do Norte, no antigo continente insular de Laramidia. A espécie-tipo do gênero é Tyrannosaurus rex, que ganhou o epíteto específico de rex, por ser o maior dinossauro carnívoro conhecido quando foi descoberto.
Abelisauro é um gênero de dinossauro terópode que viveu na América do Sul durante a idade Campaniana, do Cretáceo Superior. Era um carnívoro bípede que provavelmente atingiu cerca de 7,4 metros de comprimento, embora isso seja incerto, pois é conhecido apenas por um crânio parcial. Este dinossauro viveu em grande parte na América do Sul (além de África, Madagascar, Índia e partes da Europa) durante o final do Jurássico e até o fim do Cretáceo.